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Novo governo de unidade de Israel deve dar suporte a mercados

Por Da Redação
8 Maio 2012, 15h30

Por Steven Scheer e Carolyn Cohn

JERUSALÉM/LONDRES, 8 Mai (Reuters) – A estabilidade política e a diminuição das preocupações com um ataque ao Irã devem dar suporte aos mercados de Israel depois que o país formou um novo governo de unidade nesta terça-feira, mas as reformas orçamental e regulatória podem ser uma preocupação.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu formou um amplo governo de coalizão, em uma surpresa política que evitou uma eleição antecipada.

Ao trazer o partido centrista Kadima, liderado pelo ex-ministro da Defesa Shaul Mofaz, Netanyahu, que lidera o partido de direita Likud, terá um governo que controla 94 das 120 cadeiras do Parlamento.

“Há um leve sentimento positivo”, disse Zach Herzog, diretor de vendas internacionais da corretora Psagot, em Tel Aviv, observando, no entanto, que pode haver alguns gastos extras à frente.

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“Em geral, nós estamos obtendo estabilidade política adicional, mas talvez ela virá ao custo de algumas forças antimercado”, acrescentou Herzog.

Em resposta a um clamor público sobre o custo de vida elevado e uma economia dominada por apenas alguns grandes grupos, o governo planejou reformas sobre a concorrência que obrigariam conglomerados a alienar alguns dos seus ativos, além de significativas mudanças do setor de telecomunicações que criariam um mercado atacadista.

O novo acordo político, que manteve a próxima eleição apenas para outubro de 2013, também deixou investidores preocupados sobre a política fiscal. A receita tributária menor devido à desaceleração do crescimento econômico e os gastos sociais maiores já vão empurrar o déficit orçamentário de 2012 para pelo menos 3,4 do Produto Interno Bruto — bem acima da meta de 2 por cento.

“Eu não vejo Netanyahu dizendo que este é o momento de apertar o cinto”, disse Herzog.

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Mas alguns analistas estavam mais otimistas.

“Nós achamos que o governo, com a ajuda do Kadima, vai votar para reduzir o déficit orçamentário”, afirmou Luis Costa, estrategista de mercados emergentes no Citi, em nota a clientes.

REUTERS PF

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