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Nobel de Economia vai para dois americanos por trabalhos sobre clima

Pesquisadores desenvolveram métodos para favorecer o crescimento sustentável e estudos sobre a interação entre a economia e o clima

Por EFE Atualizado em 8 out 2018, 09h46 - Publicado em 8 out 2018, 09h06

Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganharam nesta segunda-feira o prêmio Nobel de Economia por terem trabalhado em métodos para favorecer o crescimento sustentável e sobre a relação entre a economia e o clima, informou a Academia Real das Ciências da Suécia.

Os dois “desenvolveram métodos que abordam alguns dos assuntos mais fundamentais e urgentes de nosso tempo: o crescimento sustentável em longo prazo na economia global e o bem-estar da população”.

De acordo com a Academia Sueca, Nordhaus mostra em suas pesquisas como a atividade econômica interage com a química e a física básica para causar a mudança climática.

Nordhaus foi “a primeira pessoa que criou um modelo quantitativo que descreve a interação entre a economia e o clima”, acrescentou a Academia.

Além disso, os trabalhos do americano mostram que a maneira mais eficaz de combater as consequências dos problemas causados pela mudança climática “é um plano global de impostos sobre o carbono em todos os países”, acrescentou a Academia Sueca.

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Quanto a Romer, suas pesquisas mostram que “a acumulação de ideias sustenta o crescimento econômico em longo prazo. Demonstrou como as forças econômicas estão por trás da vontade das empresas para gerar novas ideias e inovações”, segundo a instituição sueca.

A Academia também destacou que Romer construiu as bases do que se conhece como “a teoria do crescimento endógeno”, que “gerou grande quantidade de novas pesquisas em regulamentações e políticas que fomentam ideias novas e a prosperidade em longo prazo”.

O Nobel de Economia, cujo nome oficial é Prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel, é o único dos seis prêmios que não foi criado pelo magnata sueco, mas foi adotado em 1968 a partir de uma doação à Fundação Nobel do Banco Nacional da Suécia por ocasião de seu 300º aniversário.

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O prêmio foi outorgado 49 vezes pela Academia Real das Ciências da Suécia para 79 pessoas, mas apenas uma mulher foi agraciada, a americana Elinor Ostrom, que dividiu o Nobel em 2009 com Oliver Williamson por sua análise sobre política econômica das propriedades comuns.

Os dois ganhadores dividirão as 9 milhões de coroas suecas (970 mil euros) que são concedidas este ano a cada um dos Nobéis, que serão entregues em 10 de dezembro em uma cerimônia dupla em Oslo (Noruega), para o da Paz, e Estocolmo, para o restante.

O prêmio de Medicina abriu na segunda-feira passada a rodada de anúncios da presente edição dos prestigiados prêmios, seguido pelos de Física, Química e da Paz, na sexta-feira.

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