Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

No Twitter, Dilma admite que país sente crise externa

A presidente tentou ainda reverter o cenário de pessimismo com as contas públicas do país dizendo que o Brasil será um dos poucos a apresentar superávit primário em 2013

Por Da Redação
18 nov 2013, 16h42

A presidente Dilma Rousseff admitiu, nesta segunda-feira, em sua conta na rede de microblogs Twitter, que o Brasil sente os efeitos da crise internacional, mas tentou contornar o pessimismo dizendo que o país tem inflação abaixo do teto da meta, de 6,5% ao ano, pelo décimo ano consecutivo.

Em um momento em que as contas públicas preocupam, devido à descrença do mercado de que o país cumprirá a meta de superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), Dilma disse ainda que o Brasil será uma das poucas entre as grandes economias globais a apresentar superávit em 2013. “Segundo projeções, apenas seis economias do G-20 (Arábia, Itália, Brasil, Turquia, Alemanha e Coreia do Sul) terão superávit primário em 2013”, escreveu a presidente, lembrando ainda das reservas internacionais do país, de 376 bilhões de dólares.

Leia também:

Congresso prevê aumento da carga tributária em 2014

Desonerações custarão R$ 24 bi ao próximo governo

Continua após a publicidade

“Construímos nossa estabilidade – inflação controlada, superávit fiscal e altas reservas (internacionais) – aumentando renda e emprego”, disse a presidente em sua conta no Twitter, numa tentativa de retomar a confiança do mercado, que se mantém pessimista com as contas públicas.

O governo tem se esforçado para mostrar que a situação fiscal do Brasil está sob controle, embora a divulgação neste mês do déficit primário do setor público consolidado de 9 bilhões de reais em setembro, o pior da série histórica para o mês, tenha disparado um alerta. O resultado deixou bastante remota a possibilidade de o governo atingir sua meta ajustada de superávit primário de 2,3% do PIB.

Histórico – Inicialmente, a meta em 2013 era de superávit primário – a economia feita pelo governo para o pagamento de juros sobre a dívida – de 3,1% do PIB. Mas o governo já anunciou que usará a prerrogativa que tem para abater investimentos e desonerações da meta no valor de 45 bilhões de reais.

Leia ainda:

Ajuste fiscal é necessário, mas dificilmente será feito

Brasil registra o pior déficit primário para meses de setembro

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.