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No G-20, Meirelles fala em US$ 269 bi em investimentos

Em encontro com os 20 mais ricos do mundo, ministro da Fazenda levantou possibilidade de investimentos em infraestrutura, mas sem entrar em detalhes

Por Da redação
Atualizado em 2 set 2016, 12h28 - Publicado em 2 set 2016, 12h27

Ao falar a empresários brasileiros e chineses em Xangai, no encontro dos 20 países mais ricos do mundo, o G-20, nesta sexta, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles levantou a possibilidade de investimentos em projetos de infraestrutura na casa de 269 bilhões de dólares (aproximadamente 874,25 bilhões de reais) no prazo de quatro anos. Número é bastante superior aos 31 bilhões de reais previstos para o plano de concessões de Michel Temer, de acordo com reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o ministro, não se trata de um compromisso do governo, mas de um mapa de oportunidades até o meio de 2020 para mostrar aos investidores. Em entrevista, Meirelles, disse ser uma estimativa do número de projetos que poderão ser feitos e estarão disponíveis no Brasil, em infraestrutura.

“É uma projeção de oportunidades de projetos nos próximos três a quatro anos, será detalhado pelo Moreira Franco [secretário do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos)] no mês de setembro, não necessariamente nesse número [269 bilhões de dólares], mas ele vai detalhar pelo menos a primeira parte do programa”, disse o ministro.

Esses projetos abarcam concessões, outorgas e privatizações em infraestrutura, incluindo também óleo e gás, de acordo com Meirelles; parte dos projetos já pode ter sido discutida anteriormente.

Crescimento de 2,5% em 2018

Meirelles também afirmou que o país pode crescer 2,5% em 2018 e tem potencial de expandir ainda mais.

“As previsões são de um crescimento de 1,6% em 2017 e de 2,5% em 2018. A tendência histórica do Brasil é ter taxas substancialmente maiores e vamos trabalhar para voltar a crescer ao redor de 4% em média”, disse Meirelles em seminário empresarial em Xangai, onde acompanha o presidente Michel Temer.

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De acordo com a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, a expectativa dos economistas consultados é de uma expansão de 1,23% em 2017 e de 2% no ano seguinte.

Confiança na estabilidade

O presidente da China, Xi Jinping, expressou confiança nesta sexta-feira na capacidade do Brasil em manter estabilidade, após o impeachment de Dilma Rousseff, em mensagem durante encontro com o presidente Michel Temer em Hangzhou.

“A China possui grande confiança nas perspectivas de desenvolvimento do Brasil, assim como confiança na cooperação entre China e Brasil”, disse Xi.

“Devemos seguir nos tratando como parceiros em desenvolvimento e fortalecer a cooperação, e tornar a cooperação China-Brasil um destaque em unidade e relações de cooperação entre países em desenvolvimento.”

Temer, que já foi co-presidente da Comissão Sino-Brasileira, reiterou no encontro com Xi, por sua vez, a necessidade de se manter as “relações sólidas” construídas entre os dois países ao longo dos anos.

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Brasil e China fazem parte do Brics, grupo de economias emergentes que inclui Índia, Rússia e África do Sul.

Antes do encontro com o presidente chinês, Temer participou de um seminário empresarial em Xangai, em que afirmou que a China é “destino dos mais apropriados” para o início de uma nova jornada mediante a profundidade das relações com o Brasil.

Leia também:
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O presidente também afirmou que o fundamento central do novo governo é a responsabilidade, citando como exemplos o teto para o crescimento das despesas governamentais e a renegociação das dívidas dos Estados. Segundo Temer, as bases para o futuro foram lançadas, com a recuperação da confiança dos agentes econômicos, após a mudança de governo.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, anunciou nesta sexta-feira que o Brasil irá assinar nove acordos comerciais com a China em setores como agricultura, aviação e logística, incluindo um projeto de 3 bilhões de dólares na área de siderurgia.

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(Da redação)

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