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Ninguém sabe o que acontecerá com Brexit, diz diretor-geral da OMC

Para Roberto Azevêdo, é "muito difícil mensurar o impacto para o Reino Unido e para as outras economias parceiras, inclusive o Brasil";

Por Da Redação
16 jun 2016, 13h36

O diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse que “ninguém sabe” o que ocorrerá com o comércio mundial e com a União Europeia (UE) se o Reino Unido sair do bloco econômico, o chamado Brexit. No próximo dia 23, ocorrerá o referendo que decidirá se o país europeu deixará ou não o bloco.

“Vai depender das condições de negociação que, a meu ver, terão que acontecer com todos os membros da OMC, com todos aqueles que a União Europeia tem preferência tarifária, e ninguém ainda sabe o resultado disso. É muito difícil mensurar o impacto para o Reino Unido, para as outras economias parceiras do Reino Unido, inclusive o Brasil. Lamentavelmente não há uma resposta muito óbvia”, declarou a jornalistas, após participação no “Brazil Business Day”, evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela International Chamber of Commerce (ICC).

“Momento Lehman Brothers” – A eventual saída do Reino Unido da União Europeia seria “o momento Lehman Brothers” da Europa, afirmou nesta quinta-feira o ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb. Ele comparou a saída à quebra do banco de investimento Lehman Brothers nos EUA em 2008, que gerou distúrbios econômicos pelo mundo. Já o ministro das Finanças da Irlanda, Michael Noonan, disse que o Reino Unido deve ter acesso ao mercado interno do bloco europeu, mesmo se decidir deixá-lo.

“Nós estamos no meio de uma das mais históricas semanas” para a integração europeia, disse Stubb, que está prestes a deixar o cargo. Segundo ele, a saída o Brexit significaria uma “destruição econômica” e provocaria revisões no crescimento para toda a Europa.

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O ministro das Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, que comanda o grupo de ministros da zona do euro (Eurogrupo), minimizou o impacto potencial para a união monetária. Noonan, da Irlanda, disse que as autoridades têm trabalhado sobre como reagir a um voto “sim” à saída da UE, mas notou que há incerteza sobre as consequências exatas, o que dificulta a elaboração de uma estratégia.

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Perda de vantagens – A chanceler alemã, Angela Merkel, alertou nesta quinta-feira que o Reino Unido já não se beneficiará das vantagens da União Europeia, como o mercado único, pois será considerado um país estrangeiro, caso decida deixar o bloco europeu.

“Tudo relacionado ao mercado comum e aos benefícios mútuos entre o Reino Unido e o resto dos países membros da UE já não estará disponível para os britânicos”, afirmou Merkel.

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(Com Estadão Conteúdo)

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