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Nestlé vai começar a vender leite sem estabilizante no país

Os estabilizantes são incluídos nos leites UHT para manter o produto estável, garantindo o frescor do produto

Por Ana Paula Machado
Atualizado em 13 set 2018, 19h44 - Publicado em 13 set 2018, 17h21

A Nestlévai começar a vender leite longa vida sem estabilizantes no Brasil a partir do fim deste mês. A medida faz parte da estratégia de oferecer alimentos mais naturais no país. Para isso, a empresa investiu 140 milhões de reais em projetos de apoio aos fornecedores para melhorar a qualidade do leite usado nas fábricas que mantém por aqui.

Por ano, são 2 bilhões de litros de leite que a Nestlé utiliza em sua produção. A companhia mantém 3.500 fornecedores no país. Fabiana Fairbanks, diretora da unidade de bebidas da Nestlé Brasil, disse que o fim do uso de estabilizantes em leites no Brasil segue uma tendência mundial, em que as pessoas procuram consumir produtos o mais perto do natural possível e livres de aditivos.

“Já investimos na cadeia láctea há muitos anos, o que melhorou a qualidade do nosso leite. Com isso, conseguimos tomar mais esse passo na estratégia da companhia no Brasil, que é o de fornecer produtos que são aliados no desejo dos consumidores de melhorar a qualidade de vida”, disse a executiva.

Os estabilizantes são incluídos nos leites UHT para manter o produto estável, garantindo o frescor o mais próximo possível de seu estado original, logo após sair da ordenha. “Só foi possível eliminar totalmente a necessidade de estabilizantes nos leites Ninho e Molico pelo fato de a qualidade ser superior à média do mercado e, por isso, dispensar a necessidade do aditivo”, afirmou Fairbanks.

Segundo ela, a Nestlé investiu fortemente em programas de boas práticas na fazenda e assistência técnica aos parceiros, além de pesquisas e outros serviços, destinando 27 milhões de reais ao ano para aprimorar a produção leiteira e o envase do produto em suas fábricas.

Da ordenha à fábrica

Fairbanks diz que o leite é coletado diariamente e passam-se no máximo 48 horas do momento da ordenha até o envase. Toda a coleta é feita em caminhões lacrados para impedir contaminação durante o transporte e o primeiro teste, o de acidez, é feito antes de o insumo sair da fazenda.

Ao chegar à fábrica, o leite é submetido a outros testes mais elaborados, que, dentre outras análises, verifica os sólidos lácteos, a gordura e possíveis contaminantes, e só entra na área de envasamento após ser liberado pelos laboratórios. “São então adicionados outros nutrientes como vitaminas e sais minerais, no caso de Ninho. Antes do envase, as embalagens também têm sua resistência e integridade testadas, até que o leite deixe a fábrica e seja direcionado aos pontos de venda. São recolhidas amostras do leite ao longo de todo o processo, o que facilita a rastreabilidade do produto, caso seja necessário saber sua origem no futuro”, disse.

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