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Negociação de dívida da Arena Corinthians com a Caixa entra na mira do TCU

Ministério Público pediu à corte a apuração do impacto financeiro da negociação aos cofres públicos

Por Victor Irajá 20 jan 2022, 11h38

Subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado pediu à corte a apuração do impacto financeiro aos cofres públicos da negociação do Corinthians junto à Caixa Econômica Federal visando ampliar a carência do pagamento do financiamento da Neo Química Arena, o estádio do clube no bairro Itaquera construído durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Segundo o pedido, em 2020, as partes alinharam acordo em que o clube paulista se comprometeria a voltar a quitar as parcelas a partir do fim de 2022. “Agora, a ideia do clube é que isso só ocorra no ano que vem”, diz a petição.

Segundo a representação, no acordo verbal feito em 2020 entre o clube e a Caixa, o banco estatal concordou em oferecer um prazo de pagamento ao Corinthians “muito maior do que o anterior”, até 2040, quando a Hypera Pharma pagará a última parcela dos naming rights do estádio. Inicialmente, o clube teria de quitar o financiamento até 2028. “Ficou combinado que os pagamentos serão feitos em 17 prestações, uma por ano, e não mais mensalmente, como previsto no contrato anterior”.

O valor total da dívida do Corinthians com a Caixa é de 569 milhões de reais. Destes, 300 milhões de reais serão abatidos com a receita dos naming rights da Arena ao longo dos próximos vinte anos. Segundo Furtado, o valor que será pago pelo Corinthians tende a crescer, já que as parcelas serão reajustadas anualmente em 3,4% e corrigidas. “Além do vultuoso montante da dívida, chama-me atenção o fato de que, aparentemente, até o momento, o assunto está sendo tratado com um mero acordo verbal”, diz o documento.

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