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Não é preciso mexer na poupança, diz Mantega

Por Da Redação
10 mar 2012, 09h59

Por Francisco Carlos de Assis

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo não vê necessidade em alterar a rentabilidade da caderneta de poupança por causa da redução da taxa básica de juros, a Selic.

A discussão sobre a rentabilidade da poupança surge toda vez que a Selic fica inferior a dois dígitos. Isso porque a poupança pode tornar-se um investimento mais atraente, o que poderia desequilibrar a indústria de fundos. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária reduziu a Selic em 0,75 ponto porcentual, para 9,75% ao ano, e a discussão voltou novamente à tona.

Mas, de acordo com o ministro “não vemos necessidade de mexer na rentabilidade da poupança, porque a rentabilidade da Selic ainda é maior”. Mantega fez essas declarações após reunião-almoço, em São Paulo, com empresários do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Câmbio

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O ministro também assegurou que o câmbio não vai continuar se valorizando a ponto de prejudicar o setor produtivo do Brasil. Segundo ele, a maior reivindicação dos empresários refere-se ao câmbio. “Na conversa com os empresários do Iedi, setor produtivo, a principal demanda da indústria de transformação é em relação ao câmbio, que traz desvantagem para os produtos brasileiros em relação aos importados.”

Sobre essa questão, o ministro disse ter afirmado aos empresários que o governo já tem agido bastante, tanto que o câmbio já teve uma melhora desde o segundo semestre do ano passado.

“Vivemos uma crise mundial, que vem desde 2008 e atinge o mundo todo, não só o Brasil”, disse Mantega, acrescentando que isso leva a uma intensificação da concorrência, que muitas vezes chega a ser desleal. “Todo mundo está desesperado para poder exportar e o Brasil, como vai indo bem e tem um mercado interno mais forte, é mais visado pelos exportadores”, disse o ministro, reafirmando que por isso governo deverá adotar novas medidas para que a indústria brasileira possa se beneficiar do mercado interno. O ministro da Fazenda não quis antecipar quais seriam as medidas.

Mantega disse que está conversando com empresários, convidando novos setores a entrar e discutindo qual alíquota substituirá o pagamento do INSS. “Vamos zerar o pagamento do INSS, 20% sobre a folha, e estamos discutindo qual a alíquota que vai incidir sobre o faturamento.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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