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Na 14ª alta seguida, mercado vê inflação a 9,15% em 2015

Analistas ouvidos pelo boletim Focus preveem ainda uma contração no PIB de 1,70% e Selic a 14,50%

Por Da Redação
20 jul 2015, 09h43

Os analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central continuam semana após semana prevendo uma piora no quadro da economia brasileira em 2015, com escalada da inflação e queda no Produto Interno Bruto (PIB). Nesta segunda-feira, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi ajustada para cima pela 14ª semana consecutiva: passou de 9,12% para 9,15%. As informações constam do boletim Focus, que é divulgado às segundas pelo Banco Central e produzido a partir de projeções de mais de cem instituições financeiras.

Para o desempenho da economia do país, a perspectiva também piorou: a previsão é de que agora o PIB recue 1,70% neste ano, enquanto na semana passada a projeção era de 1,50% negativo. A deterioração no indicador ocorre após a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do PIB, que mostrou que a economia ficou estagnada em maio, com avanço de apenas 0,03%.

As expectativas do Focus para o comportamento da inflação e do PIB se aproximam das do próprio governo. No último relatório, o BC informou que espera que o IPCA bata a casa dos 9% em 2015. Na semana passa, a Receita revisou a previsão de encolhimento do PIB, de 1,2% para 1,5%.

Apesar das perspectivas pessimistas, o mercado visualiza uma relativa melhora no próximo ano, com a inflação caindo para 5,40% – na segunda passada, a projeção era de 5,44%. Para empurrar o IPCA para dentro da meta em 2016, cujo teto definido pelo governo é de 6,5%, o mercado espera que o BC endureça ainda mais a política monetária. Por isso, a expectativa é que a taxa básica de juros (Selic), que hoje está em 13,75%, suba para 14,50% até o fim deste ano. Essa perspectiva permanece inalterada no boletim há três semanas.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços dos produtos que mais aumentaram em 2015, respondendo por mais da metade da inflação do período, foram o de itens de alimentação e bebida e o de habitação, que inclui o reajuste nas contas de luz e água.

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(Da redação)

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