Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mulheres deveriam ganhar 10% a mais que os homens no Brasil, diz estudo

Levantamento da OIT mostra que mulheres são, em média, mais produtivas e capacitadas que os homens no Brasil, mas ainda ganham menos

Por Da Redação
4 dez 2014, 22h23

Mulheres no mercado de trabalho em várias partes do mundo são, em média, mais educadas, mais experientes e mais produtivas do que seus colegas do sexo masculino, mas ainda ganham salários menores, apontou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta quinta-feira.

Em seu mais recente Relatório sobre Salário Global, a OIT concluiu que homens recebem mais do que as mulheres em todos os 38 países analisados, mostrando que o “fosso salarial entre gêneros” continua presente no mundo inteiro.

A maior diferença na remuneração está nos Estados Unidos, onde as mulheres ganham, em média, 64,20 dólares para cada 100 dólares recebidos pelos homens. Essa discrepância poderia ser explicada, em grande parte, por fatores como a maior produtividade, educação ou experiência dos homens, disse a OIT.

Leia também:

Cinco garotas que se tornaram milionárias antes dos 20 – sem herança

No entanto, na Europa, na Rússia e no Brasil, as mulheres pontuaram mais do que os homens nestes quesitos, mas as disparidades salariais ainda persistem. “Um dos fatores responsáveis por isso é a discriminação”, disse a vice-diretora-geral da OIT, Sandra Polaski. “Pode haver fatores diferentes em países diferentes, mas certamente a discriminação faz parte disso.”

Continua após a publicidade

No Brasil, na Rússia, na Dinamarca, na Suécia e na Lituânia, o prêmio salarial para as mulheres equivaleria a mais de 10%. Na Eslovênia, o valor era de 18,5%. Rússia e Brasil foram os países onde os salários das mulheres registraram a maior diferença em relação ao pagamento que seria esperado.

Leia também:

Quem são as mulheres mais poderosas (e bilionárias) do mundo

Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem

Forbes: Carlos Slim desbanca Bill Gates e é o mais rico do mundo

Continua após a publicidade

Na Rússia, as mulheres ganham 32,8% menos do que os homens, mas os “fatores observáveis” medidos pela OIT, que também incluem o setor e a função em que trabalham, deveriam dar a elas um salário 11,1% superior. No caso do Brasil, a diferença salarial chega a 25%.

Em média, nos 26 países europeus pesquisados, as mulheres deveriam receber 0,9% a mais do que os homens, com base nestes fatores, mas elas realmente ganham 18,9% menos.

Na China, a remuneração das mulheres e dos homens deveria ser praticamente a mesma com base nestes fatores, com um prêmio de 0,2% para as mulheres. Mas as chinesas estão efetivamente recebendo 22,9% menos do que os homens.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.