Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mudança em benefício a idosos pode ‘contaminar’ apoio à reforma, diz Maia

Presidente da Câmara também fez ressalvas às alterações na aposentadoria rural e disse que 'questão da comunicação é decisiva'

Por Por Redação
Atualizado em 25 fev 2019, 19h37 - Publicado em 25 fev 2019, 14h00

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta segunda-feira, 25, a proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Jair Bolsonaro como “ampla, dura, mas necessária”. No entanto, ele fez ressalvas a alguns pontos do texto, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural.

Em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas e pelo jornal Folha de S.Paulo, Maia disse que vai discutir com o governo a inclusão de alterações nesses dois pontos, que ele acredita que podem dificultar a tramitação da proposta.

“O importante é que a gente faça o debate daquilo que veio, mantenha o apoio daquilo que for majoritário e retire o que, do ponto de vista fiscal, não está ajudando, mas do ponto de vista político está contaminando”, declarou após o evento. Para Maia, as mudanças nas regras do BPC e da aposentadoria rural trazem resistências especialmente no Nordeste. “O BPC e a aposentadoria rural tiram força dos governadores na base dos partidos”, enfatizou.

O BPC é um benefício pago a idosos de baixa renda e a deficientes. Atualmente, o beneficiário recebe um salário mínimo a partir dos 65 anos. No texto enviado ao Congresso, o valor passa a ser de 400 reais a partir dos 60 anos e de um salário mínimo após os 70 anos.

No campo, atualmente, os homens se aposentam a partir dos 60 anos e as mulheres, dos 55 anos, ambos com quinze anos de contribuição. Com a nova proposta, a idade mínima das mulheres subiu para 60 anos e o tempo de contribuição de todos, para vinte anos.

Continua após a publicidade

Comunicação

Rodrigo Maia destacou ainda a importância de informar a sociedade sobre a urgência da reforma. “Essa questão da comunicação é decisiva. Não tem como ir para o enfrentamento com um tema tão sensível como esse sem a capacidade de explicar, de forma muito clara para o cidadão, o que nós estamos fazendo”, enfatizou.

O presidente da Câmara também avaliou que um sistema puro de capitalização para a Previdência dificilmente será aprovado no Congresso e ressaltou ter se comprometido com o Planalto a não pautar a reforma dos militares antes da votação da PEC da Previdência.

(Com Reuters e Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.