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MPX e portuguesa EDP assumem construção de três termelétricas no Brasil

Por Da Redação
9 jul 2012, 16h42

Rio de Janeiro, 9 jul (EFE).- A companhia de energia MPX, controlada por Eike Batista, e a portuguesa Energias de Portugal (EDP) anunciaram nesta segunda-feira a compra do consórcio que constrói três usinas térmicas no Nordeste para garantir a finalização das obras no prazo previsto.

Trata-se das termoeléctricas Pecém I, Pecém II e Itaqui, sendo a primeira compartilhada em partes iguais por EDP e MPX, e as duas últimas de propriedade integral da empresa controlada por Eike.

Os proprietários das três térmicas haviam encomendado sua construção ao consórcio Mabe Brasil, integrado pela empresa italiana Maire Tecnimont Group e pelo grupo português Efacec.

Como a construção estava atrasada, a MPX se associou à EDP Energias do Brasil, subsidiária da EDP portuguesa, para assumir a gestão das obras pelo valor simbólico de R$ 1, segundo um comunicado divulgado hoje pela MPX.

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Pecém I (620 megawatts), Pecém II (360 megawatts) e Itaqui (360 megawatts) fazem parte do futuro complexo de Usinas Termeléctricas do Pecém, polo portuário e industrial do Ceará.

O Consórcio Mabe Brasil foi comprado em partes iguais pela MPX e pela EDP. Segundo a empresa brasileira, a aquisição da totalidade das ações do consórcio permitirá às duas empresas ‘assumir a administração das obras, evitar interrupções nos trabalhos em curso e garantir uma gestão eficaz dos projetos até sua conclusão’.

Como parte do acordo, Tecnimont e Efacec, que já tinham recebido parte do pagamento pela construção das usinas, se comprometeram capitalizar em R$ 421 milhões a Mabe, antes de sua venda, e a deixar os recursos em caixa no consórcio em R$ 185 milhões.

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A MPX calcula que serão necessários investimentos de R$ 250 milhões para concluir as obras da Pecém, R$ 200 milhões para finalizar Itaqui e outros R$ 180 milhões para terminar as obras da Pecém II.

As usinas, localizadas no município de São Gonçalo do Amarante, usarão como fonte de energia o carvão mineral pulverizado produzido por outra empresa do grupo de Eike, a CCX, na Colômbia, e já têm contratos para atender a crescente demanda de energia no Nordeste. EFE

cm/tr

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