Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Morreu em combate nosso valente Marcos Cintra’, diz Paulo Guedes

Ministro elogiou secretário da Receita demitido por criação da 'nova CPMF' e afirmou que imposto reduziria bastante alíquotas de contribuição sobre salários

Por Da Redação 18 set 2019, 02h05

Em evento no Distrito Federal, na noite desta terça-feira 17, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez menção ao ex-secretário especial da Receita Federal Marcos Cintra, que foi demitido em meio às críticas à nova CPMF e à pressão por uma reestruturação do órgão. “Morreu em combate nosso valente Cintra”, disse. A uma plateia de varejistas, Guedes afirmou ainda que “para quem paga muitos encargos trabalhistas, Cintra deve ser figura simpática”.

Em entrevista a VEJA, Cintra afirmou que Guedes “defende até hoje” a “nova CPMF”.  Depois de Bolsonaro sepultar imposto sobre transações financeiras que estava nos planos da equipe econômica para bancar a desoneração da folha, o ministro explicou que a ideia era “reduzir bastante as alíquotas” de contribuição sobre os salários. “Por isso estávamos considerando o novo imposto”, disse.

Segundo Guedes, o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA, que vai unificar tributos sobre consumo) poderia ser de 14% ou 15% caso o imposto sobre transações fosse criado – em vez de 25%, como é a proposta da Câmara. Além disso, a contribuição sobre a folha de pagamento poderia cair a 13%, “talvez a 10%”.

O ministro declarou, ainda, que o governo tem um “enigma pela frente” porque precisa encontrar uma fonte de recursos para bancar essa desoneração, mas garantiu que o alívio às empresas (desejado para impulsionar a geração de empregos) segue nos planos. “Nós vamos atacar esse problema”, garantiu.

Continua após a publicidade

“Precisamos de uma base tributária diferente, e queremos reduzir encargo trabalhista”, afirmou Guedes. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro está ciente dessa orientação da equipe econômica e “sabe que não podemos crescer elevando a alíquota do que está aí” para compensar a desoneração.

“Vamos pensar e fazer a coisa certa no devido tempo”, disse o ministro. Para ele, o governo precisa encontrar uma forma de tributar quem hoje não está pagando imposto. “Vamos mexer nessa coisa de contribuição sobre a folha. Nós precisamos disso”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.