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Moody’s: próximo governo definirá classificação de risco do Brasil

O alerta da agência evidencia que mudanças econômicas implementadas por quem assumir o Planalto devem servir para reverter os erros dos últimos anos

Por Da Redação
25 jun 2014, 20h17

A agência de classificação de risco Moody’s alertou nesta quarta-feira que a perspectiva do rating do Brasil depende do sucesso ou fracasso dos esforços do próximo governo em reverter as tendências econômicas negativas e elevar o crescimento para próximo do potencial.

O alerta da agência vem menos de quatro meses antes das eleições presidenciais de outubro, quando a presidente Dilma Rousseff disputará um novo mandato em uma eleição cada vez mais acirrada. Embora Dilma ainda esteja em primeiro lugar nas pesquisas, sua queda de popularidade tem sido vertiginosa.

O Brasil é atualmente classificado pela Moody’s como “Baa2” com perspectiva estável, o que significa que não é provável que seja rebaixado nos próximos 18 meses. Mas a agência sugeriu que a perspectiva poderia ser revisada negativamente se o país continuar enfrentando “declínio dos gastos com investimento, desaceleração do consumo e deterioração da confiança do investidor”.

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“A agência considera que as perspectivas de crescimento do Brasil estão presas em um círculo vicioso, com as expectativas ruins dos consumidores e investidores levando a menos investimento e crescimento econômico, o que, por sua vez, alimenta um sentimento negativo adicional”, disse a Moody’s em comunicado.

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Questões semelhantes já levaram a Standard & Poor’s a rebaixar o rating do Brasil ao nível mais baixo do grau de investimento em março.

Desde então, as perspectivas do Brasil continuaram a se deteriorar. Nesta semana, a pesquisa Focus do Banco Central mostrou que economistas reduziram suas projeções de crescimento econômico do país em 2014 pela quarta semana consecutiva, a apenas 1,16 por cento.

Para a Moody’s, o próximo governo terá o desafio de elaborar uma agenda de política econômica que incorpore mudanças significativas para lidar com as preocupações de investidores.

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(Com Reuters)

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