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Moagem de cana do centro-sul está 8,3% menor, diz Unica

Por Da Redação
10 nov 2011, 15h09

SÃO PAULO (Reuters) – A moagem de cana-de-açúcar da safra 2011/12 no centro-sul do Brasil atingiu 459,6 milhões de toneladas até 1o de novembro, volume 8,3 por cento inferior ao registrado em igual período da temporada passada, em meio à queda no rendimento dos canaviais na região, informou a Unica nesta quinta-feira.

A produção de açúcar na atual safra está 4,3 por cento menor em relação a igual período do ano passado, somando 29,22 milhões de toneladas, de acordo com levantamento quinzenal da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar).

A produção total de etanol, na mesma comparação, caiu 16,5 por cento até o momento, para 19,16 bilhões de litros.

A produção de etanol anidro (que é misturado à gasolina) atingiu 7,49 bilhões de litros no acumulado da safra até outubro. Tal volume já supera os 7,41 bilhões de litros produzidos durante toda a safra 2010/11, ressaltou a Unica.

Já a produção de etanol hidratado, usados nos veículos flex, recuou 29 por cento, para 11,68 bilhões de litros, se comparado com o mesmo período da safra anterior.

Com uma safra menor, o hidratado ficou menos competitivo frente à gasolina na maior parte do país.

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Das 310 usinas em operação no centro-sul nesta temporada, a Unica informou que 89 já encerraram as atividades e mais 186 devem finalizar suas operações em novembro.

A Unica ressaltou que a produtividade dos canaviais na região segue em queda. Em outubro, o rendimento agrícola atingiu 60,80 toneladas de cana por hectare, queda de 13 por cento ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados apurados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

No acumulado do ano, a quebra chega a 17,4 por cento se comparado com igual período de 2010.

O rendimento da cana para produção de açúcar voltou a cair nesta última quinzena, com o ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) por tonelada de cana ficando em 138,27 kg, quase 14 por cento menor que o registrado nos primeiros 15 dias do mês (160,63 kg).

Na quinzena anterior, o tempo seco no mês de setembro havia ajudado a melhorar o rendimento para produção de açúcar.

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O índice de ATR no período também é 11,6 inferior à mesma quinzena de setembro, que foi de 156,52 kg.

“…A tendência é que o teor de ATR siga seu padrão histórico, caracterizado por um contínuo declínio ao final da safra”, afirmou em comunicado o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

Ele acrescentou que é “natural que o forte aumento verificado nas quinzenas anteriores fosse acompanhado por um recuo no período subsequente”.

(Reportagem de Fabíola Gomes)

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