Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro nega que nova taxa será maior que imposto sindical

A contribuição sindical obrigatório é equivalente a um dia de trabalho e será extinta em novembro

Por Da redação
9 ago 2017, 18h59

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse nesta quarta-feira que a nova contribuição por negociação coletiva a ser paga pelos trabalhadores não será maior que o imposto sindical que deixará de vigorar em novembro. O imposto sindical obrigatório, equivalente hoje a um dia de trabalho, foi extinto na reforma trabalhista aprovada em julho.

“O texto da medida provisória terá um teto e a contribuição sindical não superará um dia de trabalho”, disse, ao comentar reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que mostrou que algumas centrais sindicais defendem valor maior que o pago atualmente.

Em entrevista para apresentar os números do emprego, Nogueira disse que “não existe a possibilidade de voltar o imposto sindical” que atualmente cobra compulsoriamente um dia de trabalho de todos os empregados. Sobre a intenção de algumas centrais de elevar a cobrança sob a nova contribuição, Nogueira afirmou que “não haverá contribuição maior que o imposto sindical”.

Continua após a publicidade

“Está sendo estudada possibilidade de que a convenção coletiva defina uma contribuição para suprir as despesas da convenção coletiva com direito a oposição”, disse o ministro.

Questionado sobre a possibilidade de o trabalhador se recusar a pagar a nova contribuição, Nogueira foi evasivo. “É a convenção coletiva que vai permitir o direito de oposição a partir da livre manifestação do trabalhador”.

De acordo com a reportagem, o imposto sindical deixará de vigorar, mas a contribuição dos trabalhadores poderá aumentar. Até a reforma, todo trabalhador tinha um dia de trabalho descontado todo ano – correspondente a 4,5% de um salário. A proposta da Força Sindical e UGT, duas das maiores centrais do país, é que a nova contribuição corresponda a de 6% a 13% de um salário mensal.

Continua após a publicidade

Em nota, o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, nega que a entidade tenha proposto um porcentual de contribuição. “Não estamos propondo nenhum valor , pois isso será definido pelos trabalhadores de cada categoria em assembleia.”

Segundo ele, a ideia é que o valor da contribuição fará parte da negociação salarial anual realizada com o setor patronal. “No nosso entender, ela deve ser paga por trabalhadores sindicalizados e, também, pelos não sindicalizados, porque os benefícios conquistados valem para todo o conjunto de trabalhadores de uma mesma empresa ou um mesmo setor de atividade.”

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.