Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro espanhol afirma que G20 apoia seu país em conflito da YPF

Por Torkil Adsersen
20 abr 2012, 18h57

O ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, afirmou nesta sexta-feira no final de uma reunião do G20 em Washington, que o “sentimento geral” nesse grupo é de apoio à Espanha depois da expropriação da YPF da espanhola Repsol na Argentina.

De Guindos disse, em coletiva de imprensa, que a Espanha levantou na reunião o tema da expropriação de 51% da YPF anunciada na segunda-feira por Buenos Aires.

“Posso dizer que o sentimento geral é de apoio ao governo espanhol, que considera que as medidas ou a posição adotada pelo governo argentino é negativa do ponto de vista do que é a segurança jurídica e do que tem que ser a previsibilidade nos fluxos de investimento”, disse De Guindos.

O G20, do qual a Argentina é membro, “fez uma referência à expropriação (…) ressaltando a importância de garantir os investimentos e também de evitar as medidas protecionistas em uma situação como a economia atual”, disse De Guindos.

Contudo, José Antonio Meade, o ministro da Fazenda do México, país que atualmente preside o G20, ratificou a neutralidade do grupo.

Continua após a publicidade

“O G20 é um fórum para o consenso construtivo (…) comprometido com o livre comércio”, mas “não trata de disputas específicas nem temas bilaterais”, disse Meade em coletiva de imprensa.

A Espanha costuma participar como convidada das reuniões do G20, já que não pertence oficialmente ao grupo.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, decidiu na segunda-feira expropriar parcialmente a YPF, 57,4% controlada pela Repsol, da qual o Estado e as províncias argentinas possuirão agora 51%.

Esta decisão foi classificada de “hostil” pelo governo espanhol, que nesta sexta-feira começou a impor represálias, ao anunciar que limitará a importação de biodiesel argentino.

Continua após a publicidade

De Guindos enfatizou que em seu comunicado final depois da reunião em Washington, o G20 fez uma menção à necessidade de “proteger o investimento” e a seu “compromisso para evitar o protecionismo”.

Isso “está alinhado com o comentário que fazia anteriormente” sobre sua rejeição à expropriação da YPF, afirmou De Guindos.

No G20 “será preciso ver logicamente quem tem apoio e quem está em minoria”, desafiou De Guindos.

As críticas da Espanha à Argentina foram respaldadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos, também do Banco Mundial.

Continua após a publicidade

De Guindos reiterou que seu governo vai continuar utilizando “todos os meios legais que têm a seu alcance” porque “considera que é uma decisão injusta e que é negativa, não apenas para uma empresa concreta, mas também para o entorno onde a economia global tem que se mover”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.