Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro critica BNDES por ajudar JBS a concentrar mercado

Maggi diz que o governo tem buscado encorajar outras empresas a entrar para o mercado de processamento de carnes.

Por Da redação
25 Maio 2017, 16h17

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta quinta-feira que sempre se preocupou com o tamanho que o frigorífico JBS adquiriu no Brasil. Ele criticou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por ajudar a empresa a conquistar uma posição dominante no mercado.

“Sempre fui um crítico da posição do BNDES de ter proporcionado esta grande concentração que houve no Brasil”, disse Blairo Maggi durante uma conferência de agronegócio em Cuiabá.

Ele chamou a atual crise da JBS, envolvida em um escândalo de corrupção, de “momento delicado”. “Não sei o que vai acontecer com esta companhia”, disse Maggi, que também é um produtor bilionário de soja.

Joesley e Wesley Batista, os acionistas controladores da JBS, transformaram a companhia de um abatedouro regional no principal produtor de carnes do Brasil e um grupo multinacional em expansão, ajudados por cerca de 8 bilhões de reais em financiamentos subsidiados do BNDES.

Continua após a publicidade

Os irmãos recentemente desencadearam uma tempestade política após admitirem que pagaram propina a centenas de políticos brasileiros para proteger seus interesses em um escândalo que envolveu até o presidente Michel Temer.

Eles agora tentam negociar um acordo de leniência com as autoridade que os permita ficar no controle de sua holding J&F Investimentos.

Maggi ainda acrescentou que o governo tem buscado encorajar outras empresas a entrar para o mercado de processamento de carnes.

A empresa comprou muitos rivais em importantes regiões produtoras de carne do Brasil nos últimos anos. Em alguns lugares, ela é a única processadora, deixando pecuaristas sem outras opções de compradores.

Continua após a publicidade

Pagamentos

Em separado, uma importante consultoria da indústria de carnes disse que pecuaristas brasileiros começam a exigir que a JBS pague em espécie porque estão preocupados com as consequências do envolvimento da empresa no escândalo de propina.

“O pessoal está avesso ao risco. Produtores não estão vendendo ao JBS, e quem vende está fazendo o máximo para vender à vista”, disse a diretora da Agriffato, Lygia Pimentel.

(Com Reuters)

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.