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Mineradoras enxergam Brasil menos atrativo em 2014

Com a queda dos preços do minério e o aumento dos custos de produção, investimentos no setor devem recuar para US$ 53,6 bilhões entre 2014 e 2018

Por Da Redação
11 mar 2014, 14h56

Os investimentos em mineração no Brasil devem recuar no ciclo 2014 – 2018 para 53,6 bilhões de dólares, de acordo com o relatório do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), com base em informações passadas pelas mineradoras. Esse valor representa queda em relação ao se que se pretendia aportar entre 2012/2016, cerca de 75 bilhões de dólares. A queda dos preços do minério de ferro nos últimos meses e o aumento dos custos de produção são apontados como redutores de apetite no Brasil. O país produz aproximadamente 415 milhões de toneladas por ano, ou quase 15% da oferta global.

“No Brasil, o apetite das siderúrgicas pelo minério não é tão mais aquecido como antes. Grupos, como CSN e Usiminas, que produzem aços planos, não encontram mais na indústria automobilística um vetor de crescimento. Eventos como Copa do Mundo e Olimpíada criaram demanda para as siderúrgicas voltadas para construção pesada, mas agora são necessários novos projetos”, disse o analista do Banco do Brasil Victor Penna.

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Importantes projetos de mineração estão em andamento no país. O S11D, da Vale, em Carajás, no Pará, é considerado um dos com mais baixos custos de produção do mundo, em torno de 50 dólares por tonelada. O de Minas-Rio, da Anglo American, que começa a operar em etapas a partir do fim do ano, é avaliado em cerca de 20 bilhões de dólares, de acordo com o Ibram.

De acordo com especialistas do setor, grandes siderúrgicas, como a CSN, estão fazendo investimentos em mineração. “No caso da CSN, a geração de caixa (Ebtida) de 2013 na área de mineração já é maior que o da divisão siderúrgica”, disse uma fonte. No balanço de 2013, divulgado pela companhia, a CSN registrou receita líquida de 12,4 bilhões de reais na divisão siderúrgica e 5,3 bilhões de reais em mineração. O Ebtida na área de mineração respondeu por 46% do total do grupo, com 2,6 bilhões de reais, e o de siderúrgica 43% do total.

(com Estadão Conteúdo)

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