Milionários na China passam de 189 a 271 em um ano
A maioria das novas fortunas da segunda maior economia mundial está ligada aos setores imobiliário, de construção e comércio
A China elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 para 10,4%, contra 10,3%
Sem os efeitos da crise nos países desenvolvidos, o número de milionários na China continuou crescendo ao ritmo de sua economia em 2010, passando de 189 a 271 em um ano, segundo uma lista divulgada nesta quarta-feira pelo grupo chinês Hurun, autor da pesquisa. A maioria das novas fortunas da segunda maior economia mundial está ligada aos setores imobiliário, de construção e comércio. “Os ricos na China têm desafiado a crise financeira internacional com um novo crescimento recorde”, afirma em um comunicado Rupert Hoogewerf, fundador do grupo Hurun, que possui revistas de luxo e um instituto de pesquisas.
Este ano, a China contava com 271 milionários contra 189 do ano passado. A fortuna mínima para figurar nesta lista seleta é agora de 310 milhões de dólares, contra 220 milhões de dólares em 2010. Liang Wengen, cofundador da empresa de máquinas e ferramentas Sany, subiu do quarto lugar ano passado para a primeira posição em 2011, com uma fortuna avaliada de 11 bilhões de dólares. O magnata das bebidas Zong Qinghou, da empresa Wahaha, caiu para a segunda posição com uma fortuna de 10,7 bilhões de dólares. Na terceira posição aparece o cofundador da ferramenta de buscas Baidu, Robin Li, com 8,8 bilhões de dólares. O relatório divulga primeiro as 50 maiores fortunas, para depois, nas semanas seguintes, divulgar a lista dos mil chineses mais ricos.
Crescimento – A China elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 para 10,4%, contra 10,3% anunciado na estimativa anterior, em consequência dos bons resultados no setor de serviços. O Escritório Nacional de Estatísticas anunciou que o PIB do país ano passado foi de 40,12 trilhões de yuanes (6,3 trilhões de dólares) – 321,909 bilhões de yuanes a mais que no resultado anterior. A China, segunda maior economia do mundo, revisa com frequência os dados de crescimento.
(Com Agence France-Presse)