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Metais encerram em alta após corte de juros na China

Por Da Redação
7 jun 2012, 16h14

Por Álvaro Campos

Londres – Os contratos futuros de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) fecharam em alta nesta quinta-feira, após a China cortar sua taxa básica de juros. Mas a decepção com um discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso dos EUA, conteve os ganhos.

Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde, o contrato de cobre para três meses ganhou US$ 80,00 (1,08%), fechando a US$ 7.490,00 a tonelada. O níquel avançou US$ 500,00 (3,11%), para US$ 16.590,00 a tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de cobre para julho teve leve queda de US$ 0,0085 (0,25%), fechando a US$ 3,3705.

Nesta quinta-feira, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) cortou as taxas básicas de juros sobre empréstimos e depósitos em 0,25 ponto porcentual e agiu para permitir que as taxas oscilem mais livremente, em uma tentativa de dar suporte para o crescimento da economia e de avançar na reforma do sistema financeiro local. A decisão impulsionou o cobre, já que os chineses são os maiores consumidores do metal no mundo.

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Outro fator positivo foi a queda de 12 mil solicitações nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, um resultado melhor do que o previsto pelos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam redução de 3 mil. Já no Reino Unido, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços permaneceu em 53,3 em maio, marcando o 17º mês seguido de leitura acima de 50, o que indica expansão da atividade.

Do outro lado, o discurso de Bernanke limitou os ganhos dos metais. Ele disse que o crescimento econômico dos EUA deve continuar em um ritmo “moderado” este ano, mas se mostrou preocupado com diversos fatores que prejudicam a recuperação norte-americana, principalmente a crise da dívida na Europa. O presidente do Fed disse que a instituição está pronta para agir “no caso de uma escalada do estresse financeiro”, mas não deixou claro no depoimento no Congresso se novas medidas de estímulo serão adotadas.

Segundo Leon Westgate, analista do Standard Bank, os preços dos metais básicos continuam sem força “e de novo procuram direção nos mercados financeiros globais”. As informações são da Dow Jones.

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