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Mesmo com incertezas sobre o balanço, ações da Petrobras sobem quase 18% no ano

Papéis da estatal dispararam desde a segunda metade de março e devolveram as perdas do ano

Por Da Redação
2 abr 2015, 17h57

Há mais de seis meses a Petrobras mantém suspense sobre a divulgação de seus resultados financeiros referentes ao terceiro e quarto trimestres de 2014. Os números devem ser divulgados até o próximo dia 30 para que a estatal consiga escapar de sanções de investidores institucionais. Se ultrapassar essa data, detentores de títulos da empresa podem exigir a antecipação de rendimentos – uma péssima notícia para uma companhia em crise e que passa por sérios problemas de caixa. Mesmo diante de toda essa incerteza, os papéis ordinários da estatal (com direito a voto) tiveram valorização de 14% em 2015, e terminaram a semana negociados a 10,72 reais. As ações preferenciais, sem direito a voto, tiveram alta ainda mais expressiva: 17,78%, com papéis negociados a 10,60 reais nesta quinta-feira.

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O avanço nas ações da empresa é reflexo de notícias que em outros tempos não seriam consideradas as mais otimistas, mas que, diante do mar de azedume que paira sobre a empresa, mostram que pode haver luz no fim do túnel. Um consenso sobre a metodologia que será usada para quantificar as perdas com a corrupção no balanço da empresa é uma delas. O empréstimo contraído na China também é levado em conta pelos investidores, assim como o anúncio de um plano de venda de ativos que inclui a refinaria de Okinawa, no Japão. Os avanços do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em direção a um acordo sobre o ajuste fiscal também melhoraram as perspectivas macroeconômicas para o Brasil, o que tem impacto direto no mercado de capitais.

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A alta apenas entre os dias 16 de março e 2 de abril chega a 30% para as ações PN e 29% para os papéis ON. Apenas nesta quinta-feira, os papéis da estatal avançaram 5%, impulsionando o Ibovespa, que fechou em alta de 1,69%, aos 53.207 pontos – maior nível de fechamento desde 28 de novembro, quando bateu os 54.724 pontos. O giro financeiro da sessão somou 7,4 bilhões de reais.

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