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Mesmo com greve, pagamentos de contas têm de continuar

Em vista da paralisação dos bancários e de agências fechadas, VEJA preparou algumas dicas para não ser pego de surpresa pelas contas que venceram

Por Carolina Guerra
28 set 2011, 08h02

Já não bastasse a dos Correios, mais uma paralisação afeta a vida dos brasileiros. Os bancários iniciaram nesta terça-feira uma greve nacional, com adesão de 25 estados e mais o Distrito Federal, que deve fazer com que boa parte das agências brasileiras fique fechada. Somente neste primeiro dia, 4.191 estabelecimentos, entre filiais de bancos e centros administrativos, não abriram as portas. Mesmo em condições tão adversas como estas, não há (nem haverá) anistia por parte das empresas àqueles clientes que não pagarem suas contas em dia. Na ausência de caixas para receber ou efetuar pagamentos, resta ao brasileiro adaptar-se.

O site de VEJA preparou algumas dicas para lidar com esta situação.

Fonte: Idec, Santander, HSBC e Febraban

Pague em dia – Em tese, o consumidor não teria de ser penalizado por uma conta que não consegue pagar porque está impedido de fazê-lo. “No caso de atrasos de pagamentos neste período de greve, as multas não devem incidir sobre as contas, já que o impedimento do serviço não é culpa do consumidor. Mas para que isto aconteça, é importante demonstrar que houve uma tentativa de se quitar as dívidas”, explicou Maria Elisa Morais, gerente jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Na prática, contudo, é muito difícil para o devedor provar que esgotou todas as possibilidades de pagamento sem sucesso – ainda mais hoje que a tecnologia propicia ao cliente bancário múltiplas possibilidades de quitação. O conselho, portanto, é pagar em dia, como se nada estivese acontecendo (confira as dicas).

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Reivindicações – O motivo principal do movimento dos bancários é a insatisfação com as propostas de correções salariais por parte das instituições financeiras. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que participa das negociações, ainda é difícil saber os serviços que não foram paralisados e em que bancos, já que o grau de adesão à greve variou conforme a cidade. “Uma grande quantidade de bancários aderiu ao movimento”, disse Ademir Wiederkehr, porta-voz da entidade. “Queremos resolver o problema o mais breve possível, mas esperamos uma proposta aceitável da parte dos bancos”, completou.

A categoria quer reajuste de 12,8% e recusa a proposta de 8% da parte dos bancos. O argumento é que o aumento proposto é quase equivalente ao quanto aumentou a inflação no período de um ano. Além disso, os bancários reivindicam o aumento do piso salário, atualmente em 1.250 reais.

Para a Febraban, a greve é injustificada. Em nota, a entidade argumenta que ofereceu benefícios razoáveis e orienta todos os bancos a buscarem meios para continuar garantindo o atendimento à população. “A Febraban lamenta particularmente que a greve tenha sido deflagrada em um período de pagamento dos aposentados. São 26 milhões de beneficiários que recebem seus proventos pela rede bancária. Muitos dos quais, inclusive, preferem ir à própria agência para retirar o dinheiro, e que serão afetados pela paralisação”, comunicou a representante dos bancos. Some os aposentados à toda a população brasileira.

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