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Merkel manifesta apoio a Sarkozy em plena campanha eleitoral francesa

Por Por Philippe Alfroy
6 fev 2012, 14h32

A chanceler alemã, Angela Merkel, manifestou nesta segunda-feira em Paris seu apoio político ao futuro candidato à presidência francesa, Nicolas Sarkozy, durante um conselho de ministros franco-alemão no qual ambos pressionaram a Grécia para que conclua as negociações sobre sua dívida.

“É normal apoiar aos partidos amigos”, disse Merkel ao responder uma pergunta sobre o apoio que espera dar ao chefe do Estado francês na próxima eleição presidencial (prevista para 22 de abril e 6 de maio próximos), a qual o presidente ainda não anunciou oficialmente sua candidatura.

Merkel recordou que Sarkozy a apoiou em 2009, quando ela era candidata a um segundo mandato de chanceler.

Ao término da reunião que abre tradicionalmente o conselho dos dois governos, Merkel deu um respaldo eleitoral já esperado pelo chefe de Estado francês, que, no entanto, não é tido como favorito para as eleições há 80 dias para o primeiro turno.

A chanceler se recusou a dizer se receberá em Berlim o rival socialista de Sarkozy e candidato favorito à presidência francesa, François Hollande.

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Encantado com o apoio de Merkel, Sarkozy agradeceu por sua amizade e confiança e aproveitou para criticar Hollande, que deseja renegociar o novo acordo europeu de disciplina orçamentária.

“Quando um país firma um tratado, trata-se de um compromisso de Estado, nossos países valem mais que nossos interesses pessoais”, disse.

Já François Hollande, por sua vez, disse nesta segunda-feira que se Merkel quer fazer campanha por Sarkozy, tem todo o direito, mas advertiu que essa será uma tarefa árdua, pois “não será fácil convencer aos franceses”.

“É condizente com a situação de Sarkozy que ele precise da ajuda de Merkel”, disse Hollande em uma coletiva de imprensa em Dijon, acrescentando que ele “só precisa do apoio dos franceses”.

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Tanto o presidente francês quanto a chanceler alemã aproveitaram para pressionar a Grécia para que o país conclua as negociações sobre sua situação financeira. Os líderes propuseram bloquear em uma conta os juros da dívida grega, durante coletiva de imprensa realizada em Paris.

“Os gregos assumiram compromissos que devem respeitar escrupulosamente, não há outra opção. Os juros da dívida grega devem permitir a segurança de que esse dinheiro estará disponível duradouramente”, disse Merkel durante uma coletiva de imprensa dada pelos dois líderes.

Merkel afirmou ainda que deseja que a Grécia “permaneça na zona do euro”, mas advertiu que o país não receberá novas ajudas se não chegar a um acordo com a União Europeia (UE) e o FMI.

“Não pode haver um novo programa se a Grécia não chegar a um acordo com a Troika”, que reúne a CE, o BCE e o FMI, disse Merkel durante coletiva de imprensa realizada em Paris junto com o presidente francês Nicolas Sarkozy.

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O governo grego negocia há semanas as medidas de ajustes exigidas por Bruxelas em troca de um empréstimo de ao menos 130 bilhões de euros, que se somaria aos 110 bilhões acordados em maio de 2010 para evitar a quebra do país.

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