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Mercados operam em baixa nesta terça-feira

Bolsas do Brasil e dos Estados Unidos apresentam quedas após anúncio de referendo na Grécia

Por Da Redação
1 nov 2011, 10h36

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu nesta terça-feira com forte queda de 3,80% nos primeiros 15 minutos de operações, para os 56.123 pontos, reflexo da proposta da Grécia de submeter a plebiscito o plano anticrise europeu. Ao longo do dia, o pregão continuava em baixa. Às 13h10 (horário de Brasília), o índice da Bovespa perdia 2,41%, aos 56.935 pontos.

Nos Estados Unidos, os mercados também reagiam mal às notícias da Grécia. Às 13h10 (horário de Brasília), o índice o Dow Jones caía 1,75%, o S&P 500 tinha queda de 2,05% e o Nasdaq perdia 2,08%. Na Europa, a situação se mostrava mais preocupante. A bolsa de Atenas recuava mais de 6%, enquanto a bolsa de Londres perdia 3%. Em Paris, a queda era de 4,7%, e na bolsa de Frankfurt, o índice DAX perdia 4,13%. Já o euro operava em queda de 1,4% em relação ao dólar.

Cenário se complica – O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, escolheu um momento delicado para mostrar suas ideias democráticas ao anunciar a realização de um referendo sobre o novo acordo de ajuda financeira para seu país. A iniciativa era o que faltava para os mercados voltarem a mergulhar no escuro nesta terça-feira.

Outro agravante, sobretudo no mercado americano, é o pedido de recuperação judicial da corretora MF Global, feito na última segunda-feira. A empresa, comandada pelo ex-presidente do Goldman Sachs, Jon Corzine, anunciou uma exposição de 6,3 bilhões de dólares em títulos soberanos europeus. Esses números, aliados a resultados fracos, fizeram com que as agências de classificação de risco atribuíssem a nota “lixo” às ações da corretora. Segundo o Wall Street Journal, esse é o oitavo maior pedido de recuperação judicial da história dos Estados Unidos, e o maior feito por uma empresa de investimentos desde a quebra do Lehmann Brothers, em setembro de 2008.

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A situação da companhia acendeu a luz amarela no mercado, sobretudo em relação à exposição das instituições americanas a títulos europeus. Nos últimos dias, havia um clima de otimismo devido ao acordo entre os países europeus ter sido fechado, na quarta-feira da semana passada. Assim, quando houve a declaração do premiê grego sobre o referendo, o caos nas bolsas se instaurou de vez.

(Com Agência Estado e EFE)

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