Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mercado piora estimativa e projeta recuo de 2,44% no PIB

Previsão anterior apontava para retração de 2,26% em 2015. Analistas ouvidos pelo Banco Central também esperam inflação de 9,29% neste ano e de 5,58% em 2016

Por Da Redação
8 set 2015, 09h26

Inflação maior e uma queda mais acentuada do Produto Interno Bruto (PIB), tanto em 2015 como em 2016. É o que esperam analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o último boletim Focus, divulgado nesta terça-feira.

Para a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão para 2015 subiu de 9,28% para 9,29%. Se confirmada, será o maior índice desde 2003, quando somou 9,30%. Para 2016, os economistas aumentaram a expectativa de 5,51% para 5,58% na última semana. Com isso, o resultado esperado se distancia cada vez mais do centro da meta do governo, de 4,50%.

PIB negativo – Para o PIB, em 2015 o mercado revisou sua estimativa de recuo de 2,26% para retração de 2,44%. Se for confirmado, será o pior resultado desde 1990, quando houve queda de 4,35%. Para o ano que vem, os economistas também pioraram a expectativa, de retração de 0,40% para baixa de 0,50%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira teve retração 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores. Com isso, o país entrou na chamada “recessão técnica”, que ocorre quando a economia tem dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7%, segundo dado revisado.

Leia mais:

Receita Federal libera consulta ao quarto lote de restituição do IR

Governo avalia aumentar impostos que não precisam passar pelo Congresso

Dólar e juros – Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2015 avançou de 3,50 reais para 3,60 reais por dólar. Para o fim de 2016, a previsão dos analistas subiu de 3,60 reais para 3,70 reais por dólar. Para a taxa básica de juros (Selic), o mercado manteve a estimativa de estabilidade em 2015, em 14,25%. Para o fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.