Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mercado financeiro corta estimativa da inflação deste ano pela 5ª vez

Projeção para o IPCA no final deste ano cai de 3,47% para 3,40%, segundo o Boletim Focus; economistas esperam que Selic seja reduzida para 4,25% ao ano

Por Alessandra Kianek Atualizado em 3 fev 2020, 10h37 - Publicado em 3 fev 2020, 10h28

Economistas e analistas cortaram as projeções para a inflação do final deste ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial que mede a inflação no país, é de 3,40%, abaixo dos 3,47% esperados na semana passada, segundo o Boletim Focus, levantamento semanal realizado pelo Banco Central com representantes de instituições financeiras, que traz projeções para os principais indicadores econômicos. Essa é a quinta redução seguida.

Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023. A projeção para este ano está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento de política monetária a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, atualmente em 4,5% ao ano. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) faz a primeira reunião do ano para definir os rumos da taxa. De acordo com o Focus, a expectativa do mercado é que a Selic caia para 4,25% ao ano até o fim de 2020 – mas não se sabe se o corte será agora, no encontro desta quarta-feira, 5. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado período no país – neste ano teve pequena variação, caiu de 2,31% para 2,30%. As estimativas das instituições financeiras para os anos seguintes, 2021, 2022 e 2023 permaneceram estáveis e continuam em 2,50%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em 4,10 reais para o fim deste ano e 4,05 reais para 2021.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.