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Mercado espera alta dos juros já em janeiro

Analistas ouvidos para o Focus acreditam que Banco Central elevará em 0,5 p.p. a Selic em sua primeira reunião. Objetivo é conter a inflação, que deve acelerar

Por Da Redação
5 jan 2015, 08h40

Analistas do mercado financeiro ouvidos para o Relatório Focus avaliam que a taxa básica de juros, Selic, subirá 0,5 ponto porcentual (p.p.) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para os dias 20 e 21 de janeiro. Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano. Para os economistas, ao longo de 2015, a taxa básica deve registrar avanço de 0,75 p.p. e fechar o ano em 12,50%.

A preocupação do BC, na opinião do mercado, é com a inflação. No primeiro relatório Focus de 2015, a mediana das projeções aponta para um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,56% ao fim do ano, maior do que a previsão da última pesquisa, de 6,53%. Para 2014 a estimativa teve ligeiro ajuste, passando de 6,38% para 6,39%. A inflação do ano passado será conhecida na sexta-feira, quando o IBGE divulgará o IPCA de dezembro. A meta oficial de inflação é de 4,5%, podendo variar, no mínimo, até 2,5% e, no máximo, até 6,5%.

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O ano mudou, mas seguem fracas as projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 e 2015, mostrou também o Focus. A mediana das expectativas para o crescimento do Brasil no ano passado está em 0,15% ante projeção do documento anterior de alta de 0,14%. A perspectiva dos analistas é de que haverá retomada da atividade neste ano, mas com menor força. A estimativa para 2015 passou de 0,55% da semana passada para 0,50% agora. Quatro semanas antes, porém, a projeção para 2015 estava em 0,73%.

A produção industrial é o principal setor responsável pelas previsões para o PIB de 2014 e 2015. No boletim Focus, as estimativas do mercado para o setor manufatureiro são de queda de 2,49% para o ano passado, a mesma do levantamento anterior. Para 2015, a projeção é de crescimento, na casa de 1,04%, taxa um pouco maior do que a vista no levantamento anterior (1,02%), mas menor do que a taxa de 1,23% há um mês.

(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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