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Mercadante nega flexibilização de ajustes fiscais

Por atingir principalmente os benefícios trabalhistas, como a concessão do seguro-desemprego, o pacote tem encontrado resistência inclusive de parlamentares da base e do PT

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 mar 2015, 14h23

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, convocou uma entrevista coletiva nesta terça-feira para negar que o governo esteja disposto a flexibilizar o ajuste fiscal, composto por um pacote de medidas que podem render uma economia de 18 bilhões de reais por ano. Por atingir principalmente os benefícios trabalhistas, como a concessão do seguro-desemprego, o pacote tem encontrado resistência inclusive de parlamentares da base e do PT.

“O governo tem absoluta prioridade e total compromisso com o ajuste fiscal. Não procedem as informações de que, seja em relação ao presidente Lula ou ao Partido dos Trabalhadores, o governo esteja flexibilizando o ajuste. O ajuste é essencial e tem de ser discutido na sua profundidade. Quanto mais rápido e mais consistente for o ajuste, mais rápido nós retomaremos o crescimento”, disse Mercadante após se reunir com a presidente Dilma Rousseff nesta manhã.

Com a declaração, Mercadante busca negar a informação de que, pressionada, a presidente Dilma teria comunicado ao PT e ao ex-presidente Lula que estaria disposta a ceder, conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira. Dilma, segundo a publicação, não declarou quais pontos poderiam ser alterados.

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Em fevereiro, Dilma já havia sinalizado que o conteúdo das MPs não era estanque. “Estamos aperfeiçoando a legislação (de benefícios trabalhistas) porque ela tem que ser aperfeiçoada. Assim como fizemos com o Bolsa Família. Acho que sempre há negociação. Ninguém acha que em um país democrático como o Brasil, que tem um Congresso livre, que tem movimentos sociais sendo ouvidos e com os quais você dialoga, seja algo fechado, que não há negociação”, disse a presidente a jornalistas após uma cerimônia diplomática no Palácio do Planalto.

No esforço do governo de garantir a aprovação da medida, mais de vinte parlamentares petistas participaram de uma reunião com ministros da equipe econômica na noite de segunda para discutir as MPs. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), afirmou que defenderá na próxima reunião da bancada que as duas medidas provisórias sejam aprovadas tais quais editadas pelo Executivo, mas ponderou que ainda não existe posição fechada e que a legenda pode pedir alterações pontuais. “Os parlamentares estão mais tranquilos”, disse Sibá.

“O Congresso tem o poder independente, vai votar como achar que deve votar. A convicção do governo é que as medidas foram discutidas com profundidade, elas têm consistência e são indispensáveis à economia brasileira. Ontem participei de reunião de três horas com a bancada do PT e todos sinalizaram a importância de votar a favor”, disse Mercadante.

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