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Meirelles não descarta chapa com Temer em corrida presidencial

Ministro afirmou que tem um prazo menor que o presidente para decidir se vai disputar eleições

Por Estadão Conteúdo e Reuters
15 mar 2018, 12h26

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou nesta quinta-feira compor com o presidente Michel Temer uma eventual chapa para concorrer às eleições presidenciais deste ano. Ontem, ele disse que o presidente também avaliava a possibilidade de disputar a corrida pelo Palácio do Planalto em outubro

“Vamos aguardar”, disse ele à Rádio Bandeirantes, quando perguntado sobre a possibilidade de compor um chapa com Temer.

Segundo Meirelles, antes de qualquer coisa, tanto ele quanto Temer têm que decidir se querem participar das eleições. “A partir daí vamos pensar qual seria a melhor composição, qual seria a melhor solução para defesa e continuidade dessas reformas modernizantes para o país”, completou ele, reiterando que definirá eventual candidatura até o início de abril.

O ministro reconheceu que tem conversado com Temer “frequentemente” sobre o tema e lembrou que, do ponto de vista legal, o presidente tem prazo maior para tomar sua decisão. Enquanto Meirelles deve decidir até 7 de abril se deixa ou não o comando da Fazenda para lançar seu nome no pleito, Temer tem o prazo das convenções partidárias, no início de agosto.

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“Mas tenho certeza que ele tomará uma decisão antes disso”, destacou o ministro, filiado hoje ao PSD.

Esta foi a terceira entrevista de rádio de Meirelles ao popular apresentador José Luiz Datena desde janeiro, dando sequência a uma maratona de aparições na mídia para popularizar seu nome junto ao grande público.

Nos bastidores, Meirelles negocia sua ida para o MDB, de Temer, partido que em tese lhe daria mais estrutura na defesa do legado do atual presidente.

Mas parte dos caciques emedebistas são refratários à ideia, sustentando que a candidatura de Meirelles não teria fôlego suficiente numa eleição que promete ser acirrada, principalmente pela falta de carisma do ministro. Nas pesquisas, ele ainda patina com 1% a 2% das intenções de voto.

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Na prática, com o MDB ainda analisando todas as opções que tem à mesa, o ministro não garante que será o candidato do partido mesmo se ingressar no MDB e deixar a Fazenda no próximo mês, possibilidade com a qual Meirelles tem flertado de maneira mais decidida nos últimos dias.

Ontem, ele disse que só discutirá quem será o sucessor no ministério se resolver deixar o cargo para concorrer à Presidência. “Temos uma equipe excelente. O grupo de secretários e o restante da equipe econômica são de primeiríssima qualidade. Isto é algo que será objeto de atenção do presidente na manutenção de linha de ação.”

 

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