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Meirelles: ‘Lista de Janot não prejudicará votação da reforma’

O ministro diz acreditar que a proposta de reforma da Previdência seja aprovada pela Câmara dos Deputados ainda em abril

Por Da redação
15 mar 2017, 13h43

Apesar do impacto causado pelo encaminhamento da nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo a abertura de inquérito no STF envolvendo políticos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que mantém a expectativa de que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287), da reforma da Previdência, seja aprovada pela Câmara dos Deputados ainda em abril.

“Acredito que lista de Janot não irá prejudicar a votação da reforma. Os três Poderes são independentes e estão funcionando normalmente”, avaliou Meirelles.

Por isso, o ministro disse que continua apostando na previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que a votação da reforma ocorra no mês que vem. “A nossa expectativa é de que a reforma seja votada na Câmara em abril, mas é o Congresso que decide o seu ritmo.”

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Hoje, trabalhadores de várias categorias aderiram à greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e trabalhista. A greve afetou o serviço de transportes, impedindo que muitas pessoas chegassem a seus locais de trabalho.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional prevê que somente homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 poderão entrar num regime de transição, pelo qual terão que pagar um pedágio de 50% sobre o tempo faltante para a aposentadoria. Todos os demais estarão sujeitos às novas regras, podendo se aposentar a partir de 65 anos, com contribuição mínima de 25 anos.

Meirelles evitou ontem à noite responder a perguntas relacionadas às manifestações contra a reforma. Ele limitou-se a responder que a PEC é uma proposta “equilibrada e enfrenta o problema de todos”. “Independentemente da idade para a aposentadoria, o importante é que os benefícios serão pagos e o Estado será capaz de honrar seus compromissos”, avaliou.

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Questionado sobre as as emendas já apresentadas ao texto original enviado pelo governo, o ministro disse que isso não deve prejudicar a aprovação da PEC. “Os deputados apresentaram as emendas que julgaram adequadas e agora compete à Câmara discuti-las”, completou.

(Com Estadão Conteúdo)

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