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Meirelles diz que carga tributária pode cair após ajuste fiscal

Ministro da Fazenda afirmou que governo está tomando medidas para a reestruturação fiscal, mas não deixou claro quando seria a conclusão desse processo

Por Da Redação
30 jun 2016, 13h21

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que, após a conclusão do ajuste fiscal, será possível reduzir a carga tributária do país. Ele ressaltou que o governo está tomando medidas para a reestruturação fiscal, mas não deixou claro quando seria a conclusão desse processo. “É papel do governo garantir uma moeda estável (…) e ter capacidade de administrar finanças públicas”, disse. “Arrecadar apenas o necessário, com carga tributária que seja decrescida após o ajuste fiscal”, disse, nesta quinta-feira.

Em evento no Palácio do Planalto com representantes da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Meirelles afirmou que a atividade econômica já começa a dar sinais de recuperação. A explicação, segundo ele, são as elevações nos índices de confiança, que “antecedem a mudança”.

O ministro afirmou que, com a aprovação de medidas, como o estabelecimento de um teto para o gasto público, a economia “certamente” voltará a crescer. “Teto do gasto trará previsibilidade nos próximos anos”, disse, lembrando que o governo também obteve avanço grande na negociação com os Estados. Meirelles disse ainda que a eficiência no comércio é essencial para o país, dada a importância do setor para a economia.

Também presente na cerimônia, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o evento demonstra o apoio do setor privado às iniciativas do governo de Michel Temer. “Temos feito um conjunto amplo de iniciativas, que demonstram a direção da política econômica que o governo federal está tomando, é uma linha que tem uma base bastante clara, que é o reestabelecimento da confiança”, disse.

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Segundo o ministro, para ser fundamentada essa base é preciso da consolidação fiscal no país. “A estabilização fiscal do país e a retomada do crescimento são dois movimentos que precisam ocorrer concomitantemente”, disse.

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Bolsa Família – Dyogo comentou o aumento concedido na quarta-feira, de 12,5% aos beneficiários do Bolsa Família, e disse que o programa é extremamente meritório, tem apoio do governo federal e destacou que o reajuste é inferior à inflação do período. “Optamos em não dar a integralidade (da inflação) dentro da realidade de contenção de despesas”, afirmou. Ele ressaltou, entretanto, que não se pode abandonar os mais vulneráveis. “A nossa nação não pode mais conviver com a miséria total e com a fome.”

Servidores – O ministro afirmou ainda que os reajustes a servidores federais nos próximos anos serão em linha com inflação. Segundo ele, nos próximos anos, a despesa com pessoal da União caiu de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,2% do PIB. “E mesmo com novos reajustes estará estabilizado neste padrão. Não representam um aumento de carga para a sociedade brasileira.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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