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Medida provisória libera mais R$ 29 bilhões para a Petrobras

Entre estatais, petroleira lidera destino de recursos de Medida Provisória 667, que abriu um crédito extraordinário total de R$ 74,01 bilhões

Por Da Redação
5 jan 2015, 17h45

Atualizada às 22h18

Menos de uma semana após a Medida Provisória (MP) 666 ter destinado 15,9 bilhões de reais para a Petrobras, uma nova MP publicada hoje liberou mais 29,02 bilhões de reais em recursos federais para a companhia. A MP 667 abriu um crédito extraordinário total de 74,01 bilhões de reais, dos quais 35,23 bilhões de reais foram destinados às empresas estatais, com a Petrobras novamente liderando o recebimento dos aportes.

Dos 29,02 bilhões de reais destinados ao Grupo Petrobras pela MP 667, a maior parte ficou com a matriz da empresa, que recebeu 23,15 bilhões de reais. Desse montante, 17,39 bilhões de reais foram para as atividades de extração de petróleo e gás, incluindo 3,31 bilhões de reais para a produção nas Bacias de Campos e do Espírito Santo e R$ 4,32 bilhões de reais para o pré-sal.

A produção de combustíveis pela matriz recebeu 4,65 bilhões de reais, incluindo 1,87 bilhão de reais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além de 460,24 milhões de reais para a Refinaria Premium I (MA) e 325,30 milhões de reais para a Refinaria Premium II (CE).

Além da matriz, a subsidiária da Petrobras na Holanda recebeu 2,26 bilhões de reais e a Petrobras Internacional outros 1,04 bilhão de reais. A Eletronuclear recebeu ainda 1,25 bilhão de reais e a Transpetro mais 787,59 milhões de reais. Os demais recursos foram destinados a outras subsidiárias do grupo, como BR Distribuidora, Liquigás, Petrobras Biocombustíveis, Petrobras Logística, TAG, Petro-Sal, entre outras.

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O Grupo Eletrobras foi o segundo maior beneficiado pela MP 667 dentre as estatais, com 2,30 bilhões de reais em verba liberada. Na semana passada, a companhia já havia recebido 1,28 bilhão de reais via MP 666. Na medida de hoje, a Chesf recebeu 625,62 milhões de reais, seguida por Furnas, com 432,39 milhões de reais. Além disso, a Eletronorte recebeu 360,49 milhões de reais e a Eletrosul, 173,96 milhões de reais.

Dentre as distribuidoras de eletricidade geridas pela Eletrobras, a Amazonas Energia (AmE) obteve um aporte de 258,79 milhões de reais; as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), de 126,18 milhões de reais; a Companhia Energética do Piauí (Cepisa), 113,947 milhões de reais; a Companhia Energética de Alagoas (Ceal), 71,98 milhões de reais; e a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) de 40,46 milhões de reais.

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Assim como na MP 666 da semana passada, instituições financeiras e seguradoras estatais também receberam recursos federais pela MP 667 para custeio, dessa vez com 2,192 bilhões de reais. O Banco do Brasil foi beneficiado com 990,45 milhões de reais e a Caixa Econômica Federal com 983,28 bilhões de reais.

O Banco do Nordeste recebeu um aporte de 43,62 milhões de reais e o Banco da Amazônia de 17,88 milhões de reais. Outros 106,18 milhões de reais foram para o Serpro e a Casa da Moeda recebeu 39,80 milhões.

Em nota, a Petrobras afirmou que a liberação de recursos destinados citada na medida provisória 667 se refere “somente de uma autorização orçamentária e não de repasse de recursos da União para a Petrobras”.

(Com Estadão Conteúdo)

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