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McDonald’s vai deixar de entregar canudos de plástico aos clientes

Cliente que pedir, continuará recebendo os canudinhos. Iniciativa começa em agosto no Brasil e será levada para outros países da América Latina

Por Redação
Atualizado em 30 jul 2018, 14h54 - Publicado em 30 jul 2018, 10h59

O McDonald’s vai parar de entregar espontaneamente canudos de plástico aos clientes brasileiros a partir de agosto. Depois do Brasil, o McDonald’s vai expandir a iniciativa para outros países da América Latina nos próximos meses. No Reino Unido e Irlanda, a empresa decidiu banir os canudinhos plásticos a partir de setembro.

A ação quer reduzir a quantidade de poluição plástica no mundo. Nos Estados Unidos, 500 milhões de canudos são usados e descartados diariamente. Apesar de ter uma vida útil de dez minutos – o tempo que se gasta para tomar um refrigerante –, ele demora 500 anos para se decompor na natureza.

Como beber sem canudo? Basta tomar a bebida diretamente do copo ao retirar a tampa.

No início do mês, o Starbucks anunciou ação similar. A rede vai deixar de usar canudos de plástico em todas as suas unidades até 2020. A diferença é que a empresa vai mudar o design dos seus copos e incluir uma tampa inclinada para facilitar o consumo da bebida – o McDonald’s vai manter a mesma embalagem de papel.

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O Grupo AccorHotels, que conta com mais de 4.300 residências, também lançou uma campanha na última semana para desestimular o uso dos canudos plásticos. No ano passado, a empresa consumiu cerca de 54 milhões de canudinhos na América do Sul. Até junho de 2018, a AccorHotels diminuiu o uso do plástico em 20%.

Guerra contra os canudos

A guerra contra o produto começou há três anos, quando o vídeo de uma tartaruga viralizou na internet. O animal tinha um canudinho entalado nas narinas. No Brasil, a produção de canudos plásticos foi de 2.800 toneladas em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde que a produção de canudinhos em larga escala teve início, nos anos 60, estima-se que vaguem por aí, como detritos, 8,3 bilhões de toneladas de objetos feitos de plástico. Além disso, a indústria do poliestireno colabora para o agravamento do aquecimento global, pela emissão de gás carbônico na atmosfera, polui ecossistemas e ameaça a sobrevivência de animais em risco de extinção, como algumas das espécies de tartarugas marinhas.

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