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Margaret Thatcher é a ‘musa’ do corte de gastos de Temer

Em discurso, presidente citou a ex-primeira-ministra britânica, que conduziu mudanças para reduzir o papel do Estado na economia

Por Da redação
31 out 2016, 19h16

O presidente Michel Temer aproveitou um discurso diante dos presidentes de países de língua portuguesa para defender o ajuste fiscal que o governo tem promovido nos últimos meses no Brasil. Ele citou a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, para dizer que os discursos de ambos se assemelham do ponto de vista do controle das contas públicas.

Temer contou que assistiu a um vídeo nesta segunda-feira em que Thatcher, que comandou a Inglaterra por onze anos, defendia a contenção das despesas públicas. De acordo com ele, na gravação a britânica defendia que o dinheiro público nasce dos recursos privados, por meio do recolhimento de tributos.

“Ela disse: ‘Olhe, não vamos pensar que o Estado pode fazer projetos generosos e achar que existe um dinheiro público diferente do dinheiro privado’. Então é preciso, em dado momento, dizia ela -, como nós estamos fazendo no Brasil -, conter a despesa pública porque você só pode gastar aquilo que arrecada”, afirmou o presidente.

Falecida em 2013, a ex-primeira-dama ficou conhecida como Dama de Ferro por ter conduzido mudanças com o objetivo de reduzir o papel do Estado na economia e adotar posições firmes na política externa. “Ela até dizia uma coisa trivial: o Estado é como uma casa, sua casa, a casa da sua família, você não pode gastar mais do que aquilo que arrecada. Foi até um vídeo muito interessante porque, embora referente há muitos anos passados, ele se torna atual a cada determinado instante nos vários países”, continuou Temer.

O presidente fez as declarações durante abertura da cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ocorrida nesta tarde em Brasília. Ele brincou com o português e futuro secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sobre a possibilidade de a língua ser reconhecida como idioma oficial das Nações Unidas durante a gestão de Guterres, que começará em janeiro de 2017. Guterres vai suceder o atual secretário-geral, Ban Ki-moon, que deixará o cargo em 31 de dezembro deste ano.

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