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Mantendo a tradição, planos de saúde lideram reclamações do Idec

Setor financeiro é o segundo setor com mais queixas nos Procons, seguido pelos segmentos de produtos e telecomunicações

Por Da Redação
4 mar 2013, 14h34

Ao todo, o Idec recebeu 9.413 críticas de consumidores

Há mais de uma década os planos de saúde lideram o ranking de reclamações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) – e em 2012 não foi diferente. Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, o setor recebeu 1104 queixas de consumidores descontentes, ou 20% do total de reclamações registradas pelos Procons de todo o país.

Segundo o Idec, a alta taxa de descontentamento é explicada pela popularização de planos de assistência médica tipo C, que abrangem planos coletivos ou falsos coletivos (oferecidos a pequenos grupos de consumidores), já que não há regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para esses tipos de contratos. As principais queixas dos consumidores ao Idec são: negativa de cobertura; reajuste por faixa etária e anual; e descredenciamento de prestadores de serviço.

No segundo lugar na lista de reclamações dos consumidores está o setor financeiro (bancos, cartões de crédito e consórcios), que recebeu 16% das reclamações em 2012 (844 queixas). A cobrança indevida de tarifas e de serviços não contratados é uma das principais queixas, além de endividamento, taxa de juros, portabilidade de crédito e inscrição em cadastro de maus pagadores. No Procon de São Paulo, o setor financeiro é o líder de reclamações.

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Ainda segundo o Idec, produtos e telecomunicações seguem em terceiro e quarto lugar no ranking dos que mais criaram problemas aos consumidores no ano passado, com participação de 12% (671 críticas) e 11% (579), respectivamente, no total de reclamações.

No caso dos produtos, celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos da linha branca estão entre os principais alvos da insatisfação do consumidor. De acordo com o ranking do Idec, os principais problemas no setor são: defeitos de fabricação, questões de garantia, falta de assistência técnica e descumprimento do prazo de entrega.

Já na telefonia móvel, as queixas se devem à falta de sinal e queda nas chamadas. Na telefonia fixa, as reclamações mais recorrentes são as cobranças por minutos excedentes ao plano e por serviço não solicitado. Na TV por assinatura, falta de sinal; na banda larga, velocidade de navegação.

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“Em muitos casos, a falta de informação e a dificuldade na interface entre consumidor e fornecedor são as fontes recorrentes de problemas”, alerta a gerente de relacionamento do Idec, Karina Alfano. Ela responsabiliza ainda a fiscalização ineficiente dos órgãos reguladores e a falta de investimento das empresas nas questões que originam as reclamações.

Em 2012, juntos, os quatro setores (planos de saúde, bancos, produtos e teles) representaram 59,1% das orientações fornecidas pelo Idec por telefone, e-mail e pessoalmente. Os demais temas presentes no ranking foram denominados “outros”. Dentre eles, destacam-se serviços como energia elétrica e ensino, imóveis, lazer, veículos e comércio eletrônico.

As dúvidas e reclamações relacionadas às compras virtuais vêm crescendo. “Houve bastante demanda sobre compras coletivas, especificamente. Nesse assunto e no comércio eletrônico em geral, a principal queixa diz respeito ao prazo de entrega e a outras formas de descumprimento de oferta”, aponta Karina.

Ao todo, o Idec recebeu 9.413 mensagens de consumidores, das quais 5.413 se referem a dúvidas sobre relações de consumo e 4 mil sobre o andamento de ações judiciais.

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