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Mantega: preços de combustíveis podem subir mesmo sem defasagem

Para ministro da Fazenda, decisão de elevar preço da gasolina é da Petrobras. Diferença de preços entre mercados brasileiro e internacional caiu em outubro

Por Da Redação
15 out 2014, 12h20

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou em aberto a possibilidade de reajuste nos combustíveis praticados pela Petrobras neste ano, mesmo com a redução no preço do petróleo no exterior e o fim da defasagem de preços da gasolina no mercado interno.

“Havia defasagem (em relação aos preços no exterior), agora não há defasagem. Agora é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto, então a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento, é uma decisão da empresa”, afirmou Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da estatal.

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Nesta terça-feira, o Credit Suisse divulgou relatório apontando que a gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis está mais cara que a média dos valores praticados no mercado externo, em função da queda acentuada do preço do petróleo. O documento mostrou que o preço da gasolina no mercado internacional está, em média, 1% mais baixo em outubro do que os valores no mercado brasileiro. Em 25 de setembro, os preços internacionais da gasolina estavam 24,3% acima dos preços no mercado doméstico.

Mesmo diante do fim da defasagem, uma fonte do governo disse à Reuters que a decisão de elevar os preços da gasolina ainda neste ano estava mantida. Isso porque a Petrobras precisa melhorar seu caixa. A discussão sobre o aumento nos preços da gasolina ocorre em meio ao cenário de inflação elevada, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acima do teto da meta da inflação em 12 meses, a 6,75%.

No exterior, os preços do petróleo têm caído nas últimas semanas diante do fraco crescimento da economia global. O preço do petróleo tipo Brent já acumula perdas de cerca de 25% desde o pico do ano registrado em junho.

(Com agência Reuters)

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