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Mantega pede que estados e municípios cumpram meta fiscal

O ministro deu declarações ao sair do Ministério para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff

Por Da Redação
17 jul 2013, 18h49

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez um apelo nesta quarta-feira para que estados e municípios mantenham o equilíbrio das contas públicas e cumpram sua parte na meta de superávit primário – a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida. “Cada um precisa fazer a sua parte. A União tem que fazer e fará a sua parte fiscal. Os estados e municípios têm que fazer a sua parte também”, acrescentou ele, segundo informações da Agência Brasil.

O ministro deu declarações ao sair do Ministério para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff. Ele não deu novas informações sobre o corte adicional de recursos do Orçamento Geral da União, que será definido até segunda-feira.

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O cumprimento do superávit primário por estados e municípios ganhou destaque no último mês, após os protestos que tomaram as ruas do país. O ministro afirmou que os investimentos para a melhoria do transporte público urbano terão de vir acompanhados de cortes em outras áreas, para não comprometer a arrecadação dos municípios.

“A presidente estabeleceu cinco pontos de acordo e o primeiro deles é o da estabilidade fiscal. Portanto, todos os atos que faremos, inclusive para melhorar a mobilidade urbana, por exemplo, terão de vir acompanhados de uma redução de gastos em outra área”, declarou o ministro.

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O governo tem feito uma espécie de ofensiva, ao longo das últimas semanas, para tentar resgatar sua credibilidade no que se refere à política fiscal. Depois que a perspectiva de nota soberana do país foi alterada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, as desconfianças sobre a capacidade de cumprimento da meta fiscal aumentaram. A situação se tornou mais delicada após o frustrante crescimento econômico revelado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, além da inflação constantemente acima do teto da meta de 6,5% ao ano.

O mercado tem criticado não só a política fiscal frouxa do governo, mas também as manobras contábeis criadas pelo Tesouro Nacional e pela Fazenda para aliviar a necessidade de esforço fiscal da União. Diante dos maus ventos, rumores sobre a saída do ministro Guido Mantega e também do secretário do Tesouro, Arno Augustin, foram disseminados. O governo, no entanto, negou qualquer mudança na equipe econômica.

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