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Mais confiantes sobre Grécia, bolsas sobem na Europa

Bolsas reagiram de maneira positiva a declarações da França de compromisso com a Grécia e do presidente da Comissão Europeia sobre introdução de eurobônus

Por Da Redação
14 set 2011, 15h12

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta, após autoridades da Áustria desmentirem a notícia de que o parlamento do país havia rejeitado medidas para ampliar o escopo do fundo de resgate da zona do euro. As bolsas também reagiram depois de a França assumir o compromisso de fazer o que for necessário para ajudar a Grécia. “O presidente e o primeiro-ministro vêm repetindo em uníssono a determinação da França em fazer o que for preciso para resgatar a Grécia”, afirmou a porta-voz do governo francês, Valérie Pécresse, após uma reunião de gabinete. “Devemos implementar o acordo de 21 julho integralmente e tão rápido quanto for possível.”

Outro fator que deu impulso às ações foi o fato de o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, ter afirmado que em breve serão apresentadas opções para a introdução de um bônus que represente a zona do euro. Ele acrescentou que essa provisões não serão curas imediatas para a crise no bloco monetário. O mercado também estava esperando o desfecho de uma teleconferência entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou. Após o fechamento das bolsas, a presidência francesa soltou um comunicado em que diz que Sarkozy e Merkel estão convencidos de que o futuro da Grécia está na zona do euro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,49%, para 224,17 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 1,02%, para 5.227,02 pontos, ao passo que, em Paris, o CAC 40 ganhou 1,87%, para 2.949,14 pontos. Já na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 3,36%, a 5.340,19 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 2,69%, para 14.140,08 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 2,70%, para 8.045,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 1,39%, para 5.912,78 pontos. Por fim, o ASE, da Bolsa de Atenas, ganhou 1,67%, para 857,18 pontos.

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Os bancos franceses estavam entre os destaques da sessão depois de agência de classificação de risco Moody’s rebaixar os ratings (notas) da dívida do Société Générale e do Crédit Agricole, mencionando problemas de liquidez e financiamento no primeiro e a exposição do segundo à Grécia. Em Paris, as ações do Société Générale caíram 2,88%, enquanto as do Crédit Agricole subiram 1,22%.

A possibilidade de um rebaixamento no rating de bancos franceses já vinha sendo levantada pela imprensa desde o final de semana. Ben Critchley, operador de vendas do IG Index, disse que os downgrades “aparentemente removeram pelo menos um elemento de incerteza.”

Ainda em Paris, as ações do BNP Paribas fecharam em baixa de 3,9% depois de a instituição ter anunciado um plano para vender o equivalente a 70 bilhões de euros (US$ 95 bilhões) em ativos ajustados pelo risco para elevar sua taxa de capital Tier 1 a 9% até 2013. A Moody’s divulgou, logo em seguida, que mantém o rating de crédito do banco em revisão para potencial rebaixamento.

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Segundo Louise Cooper, analistas de mercado da BGC Partners, os investidores estão “altamente céticos” em relação à solidez dos bancos franceses e atestam que essas instituições estão sofrendo dificuldades para acessar financiamentos de longo prazo. Ainda assim, o volume de negócios com papéis de bancos da França foi muito alto nesta semana, o que deixou uma dúvida nas mesas: “A grande questão é quem está comprando? O governo francês?”

Fora do setor financeiro, as ações da Michelin subiram 5,1% depois de o executivo-chefe da companhia, Michel Rollier, afirmar a jornalistas no salão do automóvel de Frankfurt que não enxerga sinais de desaquecimento nos principais mercados do grupo. Na Alemanha, as ações da BMW fecharam em alta de 6%, enquanto as da Volkswagen avançaram 5,1%.

(com Agência Estado)

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