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Maior companhia elétrica do mundo planeja investir US$ 10 bi no Brasil

A chinesa State Grid já estuda aquisição de ativos para expandir sua atuação em geração e distribuição. Participação em leilões também é avaliada

Por Da Redação
26 out 2013, 18h12

A maior companhia elétrica do mundo, a chinesa State Grid, tem planos ambiciosos para crescer no Brasil. Em entrevista à Agência Estado, o presidente da estatal chinesa no Brasil, Cai Hongxian, revelou a meta de investir 10 bilhões de dólares no setor elétrico brasileiro até 2015. “É uma meta agressiva”, reconheceu. Além de consolidar sua base de ativos no segmento de transmissão, a estratégia inclui crescer em geração e distribuição de energia.

Atualmente, o Brasil é a maior operação internacional da empresa, com receita de 632 milhões de reais e ativos avaliados em 6,88 bilhões de reais ao final de 2012. A State Grid detém 12 concessões de transmissão e está presente em outras quatro, com 51% de participação. A companhia surpreendeu especialistas logo que entrou no país, comprando sete linhas de transmissão da espanhola Plena Transmissora, no fim de 2010. Hoje, administra uma rede de 6,7 mil quilômetros e está construindo mais 3,9 mil quilômetros arrematados em leilões.

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Para crescer, a companhia considera tanto aquisição de ativos em operação como disputar leilões de geração e transmissão. Em geração, Hongxian revelou o interesse em investir em projetos hidrelétricos e eólicos. “Não queremos empreendimentos de pequeno porte”, disse. Nesse contexto, a companhia tem planos de disputar as concessões das hidrelétricas São Manoel e Itaocara, que devem ser licitadas em dezembro.

A companhia também manifestou intenção em participar da licitação de transmissão de Belo Monte (PA). “São projetos como esse que nos fazem estar aqui”, disse. A data deste pleito ainda não está definida, mas o leilão do primeiro tronco do sistema de transmissão da usina deverá acontecer no início de 2014. Segundo Hongxian, a State Grid tem experiência na transferência de grandes blocos de energia entre regiões distantes.

Embora tenha capacidade financeira para tocar projetos sozinha, a State Grid planeja firmar parcerias com empresas brasileiras. Nos leilões de transmissão que venceu, a companhia teve como parceiras Copel e Furnas.

Questionado sobre a possível compra de ativos da Eletrobras, Hongxian sinalizou o interesse da empresa, mas ponderou que se trata de uma oportunidade de investimento complexa. “Essa é uma decisão muito difícil. Se para a Eletrobras já é difícil gerenciar esses ativos, diria que seria muito difícil para uma companhia chinesa lidar com isso.”

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A expansão no Brasil integra um plano maior, de crescimento internacional. Até agora, a chinesa investiu em torno de 16 bilhões de dólares em ativos no exterior, adquirindo participações em empresas em Portugal e na Austrália. Na China, a companhia fornece energia para 1,1 bilhão de pessoas e faturou 307,9 bilhões de dólares em 2012.

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(com Estadão Conteúdo)

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