A eleição americana chegou dando a impressão de que esse é mais um dia qualquer para os mercados financeiros globais – talvez porque a decisão das urnas leva dias para ser conhecida. Enquanto isso, investidores vão tocando a vida.
Os futuros americanos avançam, mesmo sinal registrado nas bolsas europeias. A agenda de indicadores econômicos é fraca.
O Brasil, enquanto isso, fica com um olho no peixe e outro no gato. Além do noticiário político americano, há o desenrolar do plano de corte de gastos em Brasília. Ontem, o dólar cedeu e a bolsa recuperou os 130 mil pontos após o governo reunir ministros para discutir ajustes no Orçamento.
Enquanto o anúncio oficial não chega, a alternativa é se debruçar sobre os resultados corporativos das empresas. Nesta segunda, após o fechamento do mercado, o Itaú anunciou que seu lucro no terceiro trimestre bateu a marca de R$ 10,7 bilhões, alta de 18% quando comparado com igual período de 2023. O número superou o consenso do mercado. Não só isso, o banco elevou a previsão de expansão na oferta de crédito, indicando balanços ainda mais sólidos no fechamento do ano, e entregou mais uma expansão na rentabilidade.
A conclusão é que os papéis do Itaú avançam no pré-mercado em Nova York, um sinal de que o Ibovespa pode ter mais um pregão de alta.
Agenda do dia
08h30: Gabriel Galípolo (BC) participa da abertura do 2º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília
10h30: Balança comercial dos EUA de setembro
11h30: Christine Lagarde (BCE) discursa em evento na França
Brasil: Primeiro dia da reunião do Copom
EUA: Eleição presidencial
Zona do Euro: Reunião do Ecofin
Balanços
Após o fechamento: Gerdau, GPA, Prio, Telefónica Brasil, Engie, Iguatemi, RD Saúde, Vibra Energia
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