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Lucro da Telefônica Brasil cai mais de 15% no 1o tri

Por Da Redação
10 Maio 2012, 10h32

Por Sérgio Spagnuolo

RIO DE JANEIRO, 10 Mai (Reuters) – A Telefônica Brasil apresentou uma já esperada queda no lucro líquido do primeiro trimestre, mas viu sua receita de serviços avançar mais de 5 por cento apoiada no forte avanço em telefonia móvel.

A maior operadora de telefonia móvel do Brasil, a Vivo, apurou crescimento superior a 20 por cento no total de linhas ao fim de março na comparação anual, mesmo com a forte concorrência no setor.

A receita de serviços móveis no primeiro trimestre cresceu 12,8 por cento, a 4,924 bilhões de reais, em decorrência de consumo de dados e Internet. Segundo comunicado nesta quinta-feira, mais de 2.700 municípios já são cobertos pela tecnologia 3G.

Mas, com o crescimento da competição, o aumento de gastos com atividade comercial ajudou a elevar em 5,6 por cento os custos operacionais da companhia, que totalizaram 5,467 bilhões de reais de janeiro a março.

A Telefônica Brasil, controlada pela espanhola Telefónica, informou também que continuará avançando na integração operacional de seus negócios, especialmente após o lançamento da marca Vivo para serviços fixos no Estado de São Paulo.

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“Seguimos, de acordo com nossas expectativas, intensificando a integração operacional em todas as outras frentes (sistemas, infra-estrutura, call center, entre outros)”, afirmou a empresa em comunicado.

A receita operacional líquida de serviços total (fixo e móvel) avançou 5,4 por cento ano a ano, para 8,133 bilhões de reais. Somando a receita com venda de aparelhos móveis, a receita operacional líquida foi de 8,314 bilhões de reais, alta de 3,7 por cento.

Por sua vez, os investimentos cresceram 63,4 por cento, totalizando 1,164 bilhão de reais nos três primeiros meses do ano, à medida que a companhia busca ampliar a capacidade e qualidade de sua rede, especialmente para cobertura 3G.

LUCRO MENOR

A empresa viu seu lucro líquido cair 15,2 por cento no primeiro trimestre na comparação com um ano antes, a 956,6 milhões de reais, impactado pela amortização de ativos intangíveis gerados com a incorporação da Vivo Participações à Telefônica Brasil.

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Analistas estimavam, em média, ganho de 1,13 bilhão de reais, segundo pesquisa da Reuters com cinco previsões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 2,847 bilhões de reais no primeiro trimestre, ligeira alta de 0,3 por cento sobre o mesmo intervalo do ano passado.

A margem Ebitda, por sua vez, caiu para 34,2 por cento, ante 35,4 por cento na comparação anual.

A dívida líquida da companhia atingiu 2,657 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre.

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