Lucro da Petrobras cresce 51% no 1º trimestre
Ganho foi puxado por produção maior, preços mais altos e volume elevado de vendas no mercado interno
Maiores volumes de produção, preços mais altos e maiores volumes de vendas no mercado interno fizeram o lucro líquido trimestral da Petrobras crescer 51% em relação ao mesmo período de 2010. O valor ficou em 6,5 bilhões de dólares no padrão contábil US GAAP – contabilidade homologada internacionalmente, assim como o padrão IFRS. De acordo com a estatal, o lucro se deve também a maiores ganhos cambiais sobre a dívida líquida, denominada em dólares.
O Ebitda – lucro de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de 9,5 bilhões de dólares no período, um aumento de 13,09% na comparação com os 8,4 bilhões de dólares registrado em igual intervalo de 2010. Os investimentos totalizaram 9,9 bilhões de dólares no 1º trimestre de 2011, destinados em maior parte à expansão da capacidade futura de produção de petróleo e gás natural.
Lucro recorde – No último dia 13, a estatal divulgou seus resultados do 1º trimestre no padrão contábil internacional (IFRS). Neste caso, a Petrobras reportou lucro líquido recorde de 10,985 bilhões de reais, expansão de 42,18% em relação ao mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou 16,093 bilhões de reais no trimestre, com expansão de 6,75% em relação ao mesmo intervalo de 2010. Os investimentos no 1º trimestre de 2011 totalizaram 15,871 bilhões de reais.
Investimentos – A Petrobras vai investir 27 bilhões de dólares na exploração no Brasil até 2015, reafirmou nesta quinta-feira o gerente-geral de Exploração e Produção da companhia de petróleo, Hugo Repsold, durante apresentação na 17º Conferência Anual Latin Oil & Gas Week 2011, no Rio de Janeiro. “No futuro próximo, perfuraremos 573 poços”, disse Repsold.
Os poços estão, em sua maioria, localizados em regiões do Sudeste do Brasil, acrescentou. A Petrobras pode elevar a produção para 3 milhões de barris por dia até 2015, com uma produção de gás natural de cerca de 75 milhões de metros cúbicos diários, com a entrada em operação de novos projetos, previu o executivo.
(com Agência Estado)