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Lucro da Gerdau despenca 60% no 1º trimestre

Resultado já havia caído 70% no quatro trimestre, o que evidencia o ritmo lento do mercado, especialmente com a desaceleração da economia chinesa

Por Da Redação
7 Maio 2013, 11h22

A Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2013 com lucro líquido consolidado de 160 milhões de reais, o que representa uma queda de 60% sobre o apurado no mesmo período do ano passado. No quarto trimestre a empresa já havia registrado queda de 70% em seu lucro líquido na mesma base de comparação, ao registrar 143 milhões de reais. Isso evidencia o ritmo ainda lento do mercado mundial, especialmente com a desaceleração do crescimento da economia chinesa. A balança comercial brasileira registrou déficit de 994 milhões de dólares em abril, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – o pior desempenho para abril da história do comércio exterior brasileiro.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou 805 milhões de reais, recuo de 20% sobre o registrado no mesmo intervalo do ano passado. A margem Ebitda ficou em 9% ante 11% obtida no primeiro trimestre de 2012.

A receita líquida totalizou 9,166 bilhões de reais, mantendo estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado, quando as receitas somaram 9,199 bilhões de reais. O resultado financeiro ficou negativo em 192 milhões de reais no primeiro trimestre de 2013, ante resultado negativo de 97 milhões de reais apurado nos primeiros três meses do ano passado.

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Nesta manhã de terça-feira, o diretor-presidente da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter, disse que os mercados internacionais já apontam para uma melhoria gradual nos níveis de demanda por aço, apesar do excesso de capacidade instalada de aço no mundo. A World Steel Association, associação mundial do setor de aço, estima aumentos de 2,9% e 3,2% no consumo aparente mundial de aço em 2013 e 2014, respectivamente.

Segundo o executivo, essa melhora na demanda, somada aos esforços de gestão da empresa, deverá repercutir favoravelmente no desempenho ao longo dos próximos trimestres. “Nosso principal desafio é a melhoria das margens da companhia e, nesse sentido, continuaremos trabalhando fortemente para o aumento da eficiência operacional de nossos negócios, a otimização do capital de giro frente aos níveis de demanda e, considerando a volatilidade dos mercados, manteremos cautela na gestão do cronograma de desembolso dos investimentos (CAPEX)”, afirma.

Gerdau Johannpeter ressalta ainda que a empresa está fazendo investimentos estratégicos que também devem se refletir no aumento das margens, com destaque para a expansão da produção própria de minério de ferro, com novos embarques programados para 2013, a produção de aços planos no Brasil e o início das atividades na Índia.

(com Estadão Conteúdo)

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