Lucro da CSN cresce sete vezes e soma R$ 392 milhões no 1º tri

O resultado teve impulso de ganhos com imposto de renda e contribuição social

Por Da Redação
6 Maio 2015, 13h20

O grupo que produz aço, minério de ferro e cimento teve lucro líquido abaixo da estimativa média de analistas, de prejuízo de 827 milhões de reais. (Antonio Gaudério/Folhapress/VEJA)

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou um lucro líquido de 392 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano ante um lucro de 52 milhões de reais observados no mesmo período de 2014. Ou seja, a companhia viu o seu lucro crescer mais de sete vezes em um ano. A empresa atribui o resultado a fatores como a redução nas despesas operacionais e um aumento no resultado da equivalência patrimonial.

O desempenho reflete ganhos com imposto de renda e contribuição social, cuja linha somou 502,5 milhões de reais ante despesa de 27,16 milhões de reais um ano antes, e aumento em equivalência patrimonial, que passou a 398,5 milhões de reais ante número negativo um ano antes de 45,5 milhões.

A geração de caixa operacional medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 37% no primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, recuando ainda 10% na comparação com os fracos três últimos meses de 2014, a 911 milhões de reais.

Apesar da cisão do projeto da ferrovia Transnordestina do grupo, a dívida líquida da CSN subiu 27% no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2014, para 19,98 bilhões de reais. Em termos operacionais, a empresa conseguiu elevar suas vendas de aço em 1% de janeiro a março, para 1,407 milhão de toneladas, enquanto as vendas de minério de ferro despencaram 15%, a 5,44 milhões de toneladas.

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(Da redação)