Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lobão diz que distribuidoras de energia terão novo empréstimo

Segundo o ministro, o governo está calculando valor extra a ser incluído como aditivo ao crédito de 11,2 bilhões de reais já disponibilizado às concessionárias

Por Da Redação
17 jul 2014, 15h58

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que a nova ajuda financeira às distribuidoras do setor elétrico será feita por meio de um aditivo ao empréstimo acertado no início do ano pelo setor com bancos. O valor dessa ajuda extra ainda está sendo calculado pelo Ministério da Fazenda com “suporte técnico” do ministério de Minas e Energia, mas uma fonte que acompanha as negociações afirmou à agência Reuters na semana passada que o valor do aditivo deve superar a casa dos 2 bilhões de reais.

Leia mais:

Aneel: conta de luz pode subir em agosto se não houver solução para gastos das elétricas

Aneel descarta recurso da Eletropaulo sobre devolução de dinheiro a consumidores

Continua após a publicidade

União cobra dívidas de R$ 3,1 bi de empresas da área de energia

Elétricas endividadas – Como o leilão de contratação de energia – quando as geradoras vendem a energia a ser produzida para as distribuidoras – do ano passado não atendeu toda a demanda de eletricidade do país, as concessionárias precisaram comprar mais energia no mercado à vista, a preços mais altos do que os que são praticados nos leilões. Além disso, com a diminuição das chuvas e das reservas das usinas hidrelétricas, as térmicas precisaram ser acionadas e essas usinas têm custos de produção bem maiores que outras fontes. Assim, a conta final das distribuidoras aumentou muito neste ano.

Em abril, o governo, juntamente com um consórcio de dez bancos, decidiu disponibilizar um empréstimo de 11,2 bilhões de reais às distribuidoras, dinheiro que seria repassado, conforme a necessidade, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Participaram do arranjo: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Citibank, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan e Credit Suisse. Os recursos, que deveriam cobrir a exposição das empresas até o fim do ano, terminaram em junho. Para que as distribuidoras não sejam obrigadas a repassar ao consumidor os valores altos (e aumento da inflação em ano eleitoral), o governo estuda uma forma de continuar ajudando as empresas do setor.

Continua após a publicidade

Na quarta-feira, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que se nada for feito em breve para amenizar o problema, pelo menos uma dezena de distribuidoras terão de repassar o aumento de gastos aos clientes, entre elas Celesc (SC), a CEB (DF) e a Celg (GO). “Aquilo que não tiver uma solução via empréstimo ou qualquer outra fonte de recurso, será refletido no processo tarifário”, disse Rufino a jornalistas, após ter sua recondução ao cargo de diretor-geral na Aneel aprovada pela Comissão de Infraestrutura do Senado.

A Aneel já adiou a liquidação dos débitos das empresas referente às operações de maio do dia 11 para 31 de julho, de modo a ganhar tempo para chegar a uma nova solução. Deverão ser pagos até o fim do mês 1,3 bilhão de reais.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.