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Líderes europeus tentam tranquilizar mercado

Autoridades multiplicam declarações para convencer investidores de que a crise não é uma ameaça à sobrevivência da zona do euro

Por Da Redação
5 set 2012, 10h19

Os líderes europeus – entre eles o presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, que viajará a Paris nesta quarta-feira – multiplicam as declarações tranquilizadoras na véspera de uma aguardada reunião do Banco Central Europeu (BCE). “A crise é percebida, equivocadamente, como uma ameaça para a sobrevivência da zona do euro”, afirmou Van Rompy, que se reunirá no início da tarde com o presidente francês, François Hollande.

Apesar de reconhecer que existe uma “dúvida existencial” sobre a zona do euro, o presidente do bloco europeu declarou estar convencido de que ela será dissipada. “Está levando mais tempo do que pensávamos, mas vamos conseguir”, disse.

Os líderes europeus não fazem segredo de que o BCE terá de ajudá-los a alcançar este objetivo. Van Rompuy considerou que as taxas de juros impostas a alguns países são “totalmente injustificáveis” economicamente, repetindo as declarações do presidente francês e do primeiro-ministro italiano, Mario Monti.

Eles pediram na terça-feira em Roma para que as autoridades europeias, a começar pelo BCE, aliviem as tensões sofridas particularmente pela Itália e Espanha nos mercados de títulos.

A expectativa agora fica por conta das declarações que o presidente do BCE, Mario Draghi, fará nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa, que tradicionalmente marca o fim da reunião dos membros da instituição. Prova da importância desta reunião é a presença do chefe do Fórum do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, que apresentará a análise dos ministros das Finanças da zona do euro.

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Os líderes europeus e os investidores esperam que Draghi explique as medidas que devem ser aplicadas para reduzir os custos de financiamento dos países mais fracos – uma promessa delineada há um mês. No entanto, os mercados continuam duvidosos e muitos analistas pediram maior cautela.

Itália – Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro italiano afirmou que a terceira maior economia da zona do euro começou a se recuperar, ainda que “os números não mostrem isso”. A afirmação foi feita em entrevista à rede de televisão regional TG Norba, que será transmitida mais tarde como parte de uma feira de comércio realizada no sudeste do país.

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Segundo Monti, as provas oficiais da recuperação aparecerão em breve. A economia italiana teve contração pelo quinto trimestre consecutivo nos três meses encerrados em 30 de setembro, mas dados divulgados hoje pela Markit mostraram que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da Itália subiu de 43 em julho para 44 em agosto.

Há um ano a Itália corria o risco de se tornar a próxima Grécia, mas “hoje está entre os países que decidem como resolver o problema grego”, disse Monti.

(com Agence France-Presse e Agência Estado)

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