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Líderes europeus chegam a um acordo sobre cortes de gastos na UE

Acordo orçamentário foi fechado nesta sexta-feira em Bruxelas, com embate entre David Cameron e François Hollande

Por Da Redação
8 fev 2013, 15h43

Os líderes da União Europeia chegaram a um acordo nesta sexta-feira sobre o primeiro corte em seu orçamento comum, após 24 horas de negociações. O acordo atendeu às demandas de países do norte da Europa, como Grã-Bretanha e Holanda, que buscavam apertar o cinto. Contudo, o documento prevê também a manutenção dos gastos com subsídios agrícolas e infraestrutura para satisfazer os desejos de França e Polônia.

O primeiro-ministro britânico David Cameron, apoiado pela chanceler alemã Angela Merkel, liderou um esforço para evitar qualquer alta dos gastos. Já a França, juntamente com a Itália, lutou para proteger os gastos essenciais de incentivo ao crescimento e aos empregos em uma época de desemprego recorde. Contudo, o documento assinado nesta sexta conseguiu, aparentemente, conciliar parcialmente os desejos de ambas as partes.

As discussões sobre como serão divididos os 960 bilhões de euros a serem gastos entre 2014 e 2020 alongaram o debate. E coube ao chefe do Conselho Europeu e presidente da cúpula, Herman Van Rompuy, anunciar que um acordo definitivo havia sido atingido entre os líderes. “Acordo fechado”, disse ele em mensagem postada no Twitter. “Valeu a pena esperar”, acrescentou.

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Será a primeira redução líquida para o orçamento de longo prazo na história do bloco, o que representa um decréscimo de cerca de 3% em relação ao último plano de gastos. Os cortes acertados na sexta-feira recaíram principalmente sobre os gastos de transporte transfronteiriço, projetos de energia e de telecomunicações, que foram reduzidos em mais de 11 bilhões de euros. Houve cortes também para áreas como administração pública e pesquisa científica.

Mesmo com um acordo, cerca de 40% das despesas ainda serão feitas no setor agrícola, ponto que frustra muitos estados do norte da Europa, que buscam um orçamento mais dinâmico.

O acordo deve agora ser aprovado pelo Parlamento Europeu, onde algumas lideranças já manifestaram oposição. A aprovação do orçamento pode levar vários meses e está longe de ser garantida. O presidente do Parlamento, Martin Schulz, afirmou que a instituição poderá rejeitar o acordo. “Quanto mais nos afastarmos das propostas da Comissão Europeia, maior é a probabilidade de o acordo ser rejeitado”, afirmou, após o anúncio.

(Com Reuters e Agência France-Presse)

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