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Letônia entra dia 1º de janeiro na eurozona; outros países ainda vão aguardar

Hungria, Bulgária, Polônia e República Tcheca precisam cumprir requisitos ou fortalecer suas economias antes de serem admitidos na zona do euro

Por Da Redação
28 dez 2013, 11h44

A Letônia entra no dia 1º de janeiro na eurozona, sua vizinha Lituânia planeja fazê-lo em 2015, mas os demais países candidatos da Europa central e oriental não têm pressa. Alguns, como Hungria ou Bulgária, estão longe de cumprir os requisitos. Outros, como Polônia ou República Tcheca, consideram mais vantajoso conservar suas moedas nacionais por mais tempo para não serem prejudicados pelo câmbio desfavorável.

Segundo o Swedbank, a Lituânia tem muitas chances de alcançar seu objetivo de adesão no dia 1º de janeiro de 2015 e “as possibilidades da Lituânia de respeitar os critérios de Maastricht aumentam”, informou o banco em um relatório. Com uma inflação anual média reduzida a 1,3%, “a hipótese de sua entrada na eurozona em 2015 é a mais plausível”, estima a entidade bancária, ainda mais quando o litas lituano está nivelado com o euro desde 2005, assim como o lats letão.

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A Polônia, peso pesado econômico da região, registra um crescimento sólido e espera respeitar em 2015 todos os critérios de Maastricht, mas não tem pressa em adotar o euro. Seu novo ministro das Finanças, Mateusz Szczurek, coloca em xeque as virtudes da divida europeia. “As supostas vantagens da eurozona – melhor posicionamento da economia em relação ao acesso ao capital e seu custo vantajoso, estabilidade dos financiamentos estrangeiros – foram mera ficção”, afirmou Szczurek.

Na República Tcheca, um país que emerge com dificuldade de uma longa recessão, o ministério das Finanças e o Banco Central (BC) recomendam não fixar nenhuma data para a adoção do euro. Segundo o diretor-geral do BC, Miroslav Singer, Praga pode adotar o euro em 2019 e este assunto não figura entre as prioridades da nova coalizão governamental.

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Custos e benefícios – “Os países ‘euroentusiastas’ no sentido amplo do termo, como Polônia, Hungria ou Romênia, consideram inevitável a adesão ao euro, mas avaliam, sobretudo, os custos e benefícios, não falo apenas de governo, mas também de populações”, explica Witold Orlowski, analista do PricewaterhouseCoopers.

Para o governo conservador húngaro, o euro é uma perspectiva longínqua. “Quando pensamos na adesão à eurozona, não estamos falando dos próximos anos, mas das duas ou três próximas décadas”, declarou recentemente o primeiro-ministro, Viktor Orban. Já na Bulgária, o governo instalado desde maio mostra-se otimista. “Vamos nos candidatar à zona do euro quando estivermos seguros de que a economia se reativou”, declarou na segunda-feira em Sofia o ministro das Finanças, Petar Shobanov.

O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta, previu recentemente que a entrada da Romênia na eurozona será em 2018, o ano do centenário da criação do país. A Croácia, acolhida em julho na União Europeia (EU), também se mostra prudente. “Diante da nossa alta dívida e do longo período necessário para reduzi-la, a Croácia não poderá se candidatar à eurozona em menos de três ou quatro anos”, declarou recentemente o ministro croata das Finanças, Slavko Linic.

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(Com agência France-Presse)

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