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Leilão para fechamento de capital da TAM é adiado

Por Da Redação
12 jun 2012, 11h19

Por Eulina Oliveira, Beth Moreira e Silvana Mautone

São Paulo – O leilão da oferta pública de permuta de ações (OPA) da TAM para o fechamento de capital da companhia, que seria realizado nesta terça-feira, foi adiado para o próximo dia 22. A OPA é uma das etapas para a fusão da TAM com a chilena LAN. Segundo fato relevante divulgado pela TAM, tendo em vista a renúncia da LAN da condição prevista no item 4.4.1 do edital da OPA, a oferta será prorrogada por dez dias corridos.

O item 4.4.1 trata da aceitação mínima da oferta entre as condições impostas pela LAN para a realização da OPA. Este item previa o resgate de ações da companhia em número inferior a 5% do total que permanecessem em circulação após o leilão. Entretanto, a adesão à OPA atingiu cerca de 90% das ações em circulação, conforme divulgou mais cedo a Agência Bovespa. Desta forma, se o leilão ocorresse nesta terça-feira restariam aproximadamente 10% das ações da TAM em circulação.

A adesão global à OPA envolveu 7.770.988 ações ON e 67.239.845 ações PN, superando portanto os dois terços necessários para a realização do leilão. Segundo o edital da oferta, estavam disponíveis no leilão 8.163.978 ações ordinárias e 75.413.090 preferenciais. As ações em poder da família Amaro, controladora da TAM, não participarão da OPA.

No Brasil, foram registradas e validadas para o leilão 7.770.981 ações ON e 21.492.882 PN. Nos Estados Unidos, aderiram investidores que têm em seu poder 45.735.141 preferenciais; não houve adesão de detentores de ações ON. Houve manifestação de concordância sem a permuta de ações no Brasil de detentores de 7 ordinárias e 200 preferenciais; nos Estados Unidos, de 11.622 PNs.

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Ações sobem

Após o anúncio do adiamento do leilão, as ações da TAM operavam em forte alta nesta terça-feira. Há pouco, os papéis subiam 8%, cotados a R$ 44,83, com 569 negócios, liderando a lista de maiores altas do Ibovespa. No mesmo momento, o principal índice da Bolsa paulista subia 0,42%, aos 54.236 pontos. Segundo operadores, com a melhora da relação de preços entre as ações da LAN e da TAM, mais investidores devem aderir à oferta.

Os investidores que possuem papéis da TAM e aceitaram participar da oferta receberão Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da LAN. A proporção será uma ação da TAM para cada 0,90 BDR da LAN. A proporção é a mesma para os investidores que possuem American Depositary Receipts (ADRs) da TAM negociados na Bolsa de Nova York (NYSE): cada ADR da TAM será trocado por 0,90 ADR da empresa chilena.

Com a conclusão da operação, as ações da TAM deixarão de ser listadas na BM&FBovespa e seus ADRs também deixarão de ser negociados na NYSE, enquanto as ações da LAN passarão a ser listadas na bolsa brasileira por meio de BDRs. Elas continuarão a ser listadas na Bolsa do Chile e também como ADRs no mercado acionário americano.

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Latam

O processo de fusão da TAM com a LAN dará origem à Latam Airlines Group, o maior grupo aéreo da América Latina e um dos maiores do mundo, com valor de mercado e receita anual consolidada que superam US$ 10 bilhões.

A estimativa das duas companhias aéreas é de que, após quatro anos da fusão, as sinergias obtidas gerem um incremento no resultado operacional do grupo entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões por ano. Cerca de 40% desse valor deve vir do crescimento da receita resultante da combinação das malhas de transporte de passageiros; 20% do incremento no segmento de carga; e os outros 40% das reduções de custo.

A família Amaro, controladora da TAM, e a família Cueto, controladora da LAN, terão 38% da Latam. Os Cueto terão quase 24% da empresa e os Amaro, aproximadamente 14%. Apesar da diferença, o acordo de acionistas garante que o controle será compartilhado igualmente entre as duas famílias.

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